ARACAJU/SE, 14 de dezembro de 2024 , 9:26:17

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Recém descoberto, maior coral do mundo está vivo há mais de 300 anos

 

Com a poluição e o aquecimento das águas resultantes de mudanças climáticas, o coral tem sido uma espécie particularmente vulnerabilizada nos últimos anos. Por outro lado, existem boas notícias: no dia 13 de novembro, cientistas tornaram público a descoberta da maior colônia de corais do planeta, localizada nas águas próximas das Ilhas Salomão, a cerca de 12 metros de profundidade. A medição fez parte de uma expedição do biólogo marinho Manu Sán Felix, realizada em outubro.

O agrupamento tem mais de 300 anos de idade (podendo chegar a 500 carnavais) e é composto por bilhões de indivíduos que formam um único organismo. Com quase mil metros quadrados, é do tamanho de duas quadras de basquete e supera em dimensões uma baleia azul – o maior animal na Terra. Para medí-lo, a equipe usou de ferramentas modestas: um punhado de fitas métricas.

Corais são animais relacionados às anêmonas e águas-vivas. Seu exterior sólido garante ao coral o status de um ‘condomínio aquático’ para espécies marinhas, que os usam para se protegerem e como alimento.

O coral ocupa 0,1% do solo do mar, mas é lugar comum para uma enorme fatia da vida debaixo das águas. Além de lar, são corriqueiramente berçários e locais de desova. Acredita-se que uma entre cada quatro espécies marinhas usa esses animais como casa em alguma altura de seu desenvolvimento.

Ainda que a colônia descoberta esteja em bom estado de saúde, o mesmo não pode ser dito por outros agrupamentos espalhados pelo mundo. No Brasil, por exemplo, cientistas observaram fenômenos de embranquecimento (uma espécie de adoecimento do animal) em massa desde o começo do ano. Especialistas alertam que os corais são animais sensíveis a movimentos térmicos e de acidificação da água marinha.

Fonte: Um Só Planeta

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