Com a retirada da reforma da Previdência da pauta de votação da Câmara Federal, o Dia Nacional de Lutas convocado pelas centrais sindicais e movimentos sociais acabou esvaziado em Sergipe. No entanto, está previsto a realização de atos e mobilizações em vários municípios. Na capital, desde às 7h desta segunda-feira (19) acontece atos em frente aos prédio do INSS na avenida Ivo do Prado, no Centro. Por conta disso, o trânsito na avenida precisou ser desviado pelos agentes da Superintendência Municipal de Transportes e Trânsito (SMTT). Também ocorreram atos na Universidade Federal de Sergipe (UFS), em São Cristóvão; e nas bases da Petrobras na rua Acre em Aracaju e na cidade de Carmópolis.
Outro protesto na capital está marcado para às 15 horas em frente ao Palácio de Despachos, na avenida Adélia Franco. O ato que envolve a Central dos Trabalhadores do Brasil (CTB) em Sergipe; Central Única dos Trabalhadores (CUT); Nova Central e sindicatos de servidores do Estado é para reivindicar recomposição salarial, o pagamento dos salários em dia e mais transparência do governo. Os funcionários públicos estão há cinco anos sem reajuste salarial.
De acordo com as Centrais, a Greve Geral, conforme deliberado a nível nacional, tem como alerta, “Se colocar para votar, o Brasil vai parar”. Como foi tirado da pauta de votação, será um dia de lutas, com passeatas, atos públicos e paralisações de diversas categorias que estão em lutas por diversos outros pontos e que também estão contra a Reforma da Previdência.
O presidente da CUT, Rubens Marques, o “Professor Dudu”, explicou que apesar da manutenção da mobilização não haverá o trancamento das garagens dos ônibus, o fechamento do comércio e nem dos bancos. “Como a reforma ainda não foi colocada para votação, então não vamos fechar o comércio, os bancos e nem parar os ônibus. Temos que guardar energia para o dia da votação”, ressaltou o sindicalista.