Da redação, AJN1
Ainda fruto do incidente ocorrido durante um show na Barra dos Coqueiros, em janeiro de 2012, aconteceu na manhã de hoje (20), audiência de conciliação no 8ª Juizado Especial Cível da Comarca de Aracaju, entre a cantora Rita Lee e policiais militares de Sergipe. Este processo foi movido por PMs que se sentiram ofendidos com uma postagem feita pela artista em uma rede social, numa referência as ações indenizatórias nas quais é ré. A audiência, que contou com a participação da advogada da cantora, terminou sem nenhum acordo.
Na publicação em sua conta no twitter, datada de agosto de 2013, a cantora diz: "A truculência q houve no meu show foi igual à das recentes manifestações. Me posicionei ao lado do público. P/safado nenhum tostão furado".
Para o presidente da Associação dos Militares do Estado de Sergipe (Amese), sargento Jorge Vieira da Cruz, não há dúvidas que a postagem da cantora foi direcionada aos policiais que entraram na justiça contra ela e ganharam as ações. "Logo após a postagem, ela retirou do twitter, possivelmente alertada por alguém. Mas, antes tínhamos feito o print", disse Vieira, acrescentando que vários miliares compareceram na sede da Amese e nesta nova ação o pedido de indenização é superior a R$ 24 mil.
"Mesmo com as diversas indenizações que pagou, ela disse que para safado, nenhum tostão furado. Novamente ela foi processada, para que na justiça perceba que não tem direito de ofender as pessoas", disse Vieira.
Histórico
No dia 29 de janeiro de 2012, durante show do Projeto Verão, na Barra dos Coqueiros, a cantora interrompeu a apresentação e ofendeu os policiais que trabalhavam na segurança do evento. Alegando que os militares agiam com truculência, durante a apresentação ela usou termos como “cachorro” e “cavalo” para se dirigir aos militares.