ARACAJU/SE, 23 de outubro de 2024 , 23:18:00

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“Rita Lee: Uma autobiografia” é a dica de leitura para o fim de semana

“Do primeiro disco voador ao último porre, Rita é consistente. Corajosa. Sem culpa nenhuma. Tanto que, ao ler o livro, várias vezes temos a sensação de estar diante de uma bio não autorizada, tamanha a honestidade nas histórias. A infância e os primeiros passos na vida artística; sua prisão em 1976; o encontro de almas com Roberto de Carvalho; o nascimento dos filhos, das músicas e dos discos clássicos; os tropeços e as glórias. Está tudo lá. E você pode ter certeza: essa é a obra mais pessoal que ela poderia entregar de presente para nós. Rita cuidou de tudo. Escreveu, escolheu as fotos e criou as legendas e até decidiu a ordem das imagens , fez a capa, pensou na contracapa, nas orelhas… Entregou o livro assim: prontinho. Sua essência está nessas páginas. E é exatamente desse modo que a Globo Livros coloca a autobiografia da nossa estrela maior no mercado.” Guilherme Samora é jornalista e estudioso do legado cultural de Rita Lee.

Detalhes do livro

  • Editora ‏ : ‎ Globo Livros; 1ª edição (6 outubro 2016)
  • Idioma ‏ : ‎ Português
  • Capa comum ‏ : ‎ 296 páginas
  • ISBN-10 ‏ : ‎ 8525063304
  • ISBN-13 ‏ : ‎ 978-8525063304
  • Dimensões ‏ : ‎ 15.24 x 1.85 x 22.86 cm

Sobre Rita Lee

Conhecida como Rita Lee, é uma cantora, compositora, multi-instrumentista, atriz, escritora e ativista brasileira, de ascendência norte-americana e italiana. É conhecida como a “Rainha do Rock Brasileiro”.[3][4] Rita alcançou a marca de 55 milhões de discos vendidos, sendo a quarta artista mais bem-sucedida neste sentido no Brasil, atrás de Tonico & Tinoco, Roberto Carlos e Nélson Gonçalves.[5] Ela construiu uma carreira que começou com o rock mas que ao longo dos anos flertou com diversos gêneros, como a psicodelia durante a era do tropicalismo, o pop rock, disco, new wave, a MPB, bossa nova e eletrônica, criando um hibridismo pioneiro entre gêneros internacionais e nacionais.[6]

Rita Lee é uma das mulheres mais influentes do Brasil, sendo referência para aqueles que vieram a usar guitarra a partir de meados dos anos 1970, sobretudo as mulheres.[7] Ex-integrante do grupo Os Mutantes (1966-1972) e do Tutti Frutti (1973-1978), Lee participou de importantes revoluções no mundo da música e da sociedade. Suas canções, em geral regadas com uma ironia ácida ou com uma reivindicação da independência feminina,[8] tornaram-se onipresentes nas paradas de sucesso, sendo “Ovelha Negra”, “Mania de Você”, “Lança Perfume”, “Agora Só Falta Você”, “Baila Comigo”, “Banho de Espuma”, “Desculpe o Auê”, “Erva Venenosa”, “Amor e Sexo”, “Reza”, “Menino bonito” , “Flagra” e “Doce vampiro”, entre outras, as mais populares. O álbum, Fruto Proibido (1975), lançado juntamente com a banda Tutti Frutti, é comumente visto como um marco fundamental na história do rock brasileiro, considerado por alguns como sua obra-prima.[9]

Em 1976, Lee começou um relacionamento amoroso com o guitarrista Roberto de Carvalho e desde então ele tem sido o parceiro da maioria de suas canções e a acompanhou em todas suas apresentações ao vivo. Eles tiveram três filhos, entre eles Beto Lee, também guitarrista, que acompanha os pais nos shows. Rita Lee também é vegetariana e defensora dos direitos dos animais.[10][11] Com uma carreira que alcançou os 50 anos, Rita Lee passou da inovação e do gueto musical do final dos anos 1960 e anos 1970 para as baladas românticas de muito sucesso nos anos 1980 e uma revolução musical.[12] e já se apresentou com inúmeros artistas que variam de Elis Regina, João Gilberto à banda Titãs. Em outubro de 2008, a revista Rolling Stone promoveu a Lista dos 100 Maiores Artistas da Música Brasileira, onde Rita Lee ocupa o 15° lugar.[13] Em maio de 2021, Rita foi diagnosticada com um tumor primário no pulmão esquerdo.

Breve biografia extraída do site Wikipedia

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