Um sargento da Polícia Militar de Sergipe, que era lotado na Centro de Suprimento e Manutenção (CSM), e uma frentista foram indiciados no inquérito que apurou abastecimentos fraudulentos em um posto de combustíveis com a utilização de cartões de abastecimentos de veículos da Polícia Militar. A informação é da Assessoria de Comunicação (Ascom) da Secretaria de Segurança Pública (SSP), através de nota divulgada. Na investigação realizada não foi possível precisar o valor desviado com a ação.
De acordo com a nota da SSP, após as informações enviadas pela Polícia Civil, que realizou uma investigação paralela sobre a questão do abastecimento de combustíveis, o comandante geral da PM, coronel Marcony Cabral, determinou a instauração de Inquérito Policial Militar (IPM), que foi presidido por uma oficial superior do último posto. Além disso, o militar denunciado foi afastado do CSM da PM, setor responsável pelo controle do abastecimento no âmbito da Instituição.
O IPM foi concluído com o indiciamento de um sargento que trabalhava no CSM e da frentista de um dos postos onde foram feitos os abastecimentos fraudulentos. Depoisda realização das diligências solicitadas pela Corregedoria Geral da PM, os autos foram encaminhados à Justiça Militar.
A SSP ressalta que, diante da gravidade dos fatos, o Comando-Geral da PM adotou todas as medidas necessárias à imediata contenção do ilícito e rigorosa apuração das responsabilidades.
“Frise-se ainda que o então Corregedor, responsável pela edição do documento que chegou ao conhecimento da imprensa, atualmente chefia a Central de Inquéritos da PMSE, seção recentemente criada pelo Comando para coordenar e controlar a elaboração de todos os inquéritos realizados no âmbito da Corporação. Também é necessário frisar que a investigação ainda não pode precisar o montante que teria sido desviado, vez que um valor exorbitante foi especulado pela imprensa. Para se ter ideia de quão exagerado foi esse valor, a despesa mensal com combustíveis de toda a PMSE não ultrapassa os 540 mil reais. As instituições de Segurança Pública sergipanas reafirmam o compromisso de seguir todos os princípios norteadores da administração pública, principalmente a legalidade, a moralidade, a impessoalidade e a publicidade, de maneira que jamais permitirá que ações desabonadoras frutifiquem dentro de seus quadros. O envolvido neste lamentável episódio isolado terá obviamente o direito constitucional à ampla defesa e ao contraditório no âmbito da Justiça Militar, onde deve ser processado. A PMSE é composta por homens e mulheres de boa índole e fé, que jamais compactuariam com atos desta natureza”, diz um trecho da nota divulgada pela SSP.
*Com informações Ascom SSP