Diante da incidência de casos no Brasil, a Secretaria de Estado da Saúde (SES), através do Laboratório Central de Saúde Pública (Lacen), vem monitorando a presença e o comportamento da febre oropouche em Sergipe desde outubro de 2023. A doença é causada pelo vírus Orthobunyavirus oropoucheense (OROV) e é transmitida principalmente pelo mosquito Culicoides paraenses, conhecido como maruim ou mosquito-pólvora.
Segundo Marco Aurélio Góes, diretor de Vigilância em Saúde da SES, o estado está monitorando não apenas a situação da oropouche, mas também os casos de dengue, zika e chikungunya. “Estamos em um momento de vigilância dos casos. Tivemos duas confirmações que inicialmente eram suspeitas de dengue, mas evoluíram de forma benigna e os pacientes se recuperaram. Continuamos processando amostras negativas para identificar o padrão de distribuição no estado”, explicou.
As ações de vigilância foram ampliadas junto aos municípios sergipanos para observar o comportamento das arboviroses, incluindo os casos de vírus oropouche e mayaro que vêm sendo registrados no território nacional.
Cuidados importantes
Embora a febre oropouche seja considerada uma doença leve, algumas medidas de prevenção são essenciais, como o uso de roupas compridas (camisas de manga longa e calças) durante horários de maior circulação de mosquitos, além do uso de repelentes para aumentar a proteção.
“Temos reforçado uma atenção especial às gestantes. Como não conhecemos totalmente o impacto do vírus na gestação, seja em termos de malformações, partos prematuros ou abortos, é importante que as gestantes se protejam ainda mais usando repelentes”, alertou Marco Aurélio Góes.
Sintomas
Os sintomas da oropouche são semelhantes aos da dengue e chikungunya, incluindo febre, dor de cabeça e dores nas articulações. Em caso de aparecimento de qualquer sintoma, recomenda-se procurar o serviço de saúde mais próximo.
*Com informações Secom
