Da redação, AJN1
O território sergipano está com mais de 60% em estado de seca extrema ou excepcional, segundo o Monitor de Secas do Nordeste, ligado à Agência Nacional de Águas.
A pouca significância das chuvas registradas no mês de novembro contribuiu para o agravamento da estiagem em todo o Estado, a exemplo da expansão (para leste) da seca.
Nesse sentido, a estreita faixa de seca grave, identificada nos meses anteriores, deixou de existir, sendo substituída pela seca de intensidade extrema.
Em relação aos impactos, estes ainda se mantiveram de curto prazo, na faixa da zona da mata e litoral e, de curto e longo prazo, nas demais áreas do Estado.
Categorias
A progressão das secas foi classificada em seis categorias; “sem seca relativa”, que no mapa aparece em branco; “seca fraca”, em amarelo-claro; “seca moderada”, de cor bege; “seca grave”, em laranja; “seca extrema”, em vermelho, e seca excepcional, em cor vinho. (ver mapa acima).
Segundo o meteorologista Overland Amaral, devido às poucas chuvas, esse quadro de seca extrema pode se agravar até o fim do ano, e se estender nos primeiros três meses de 2017?.
Chuvas de verão
Ontem (15) choveu por poucos minutos em alguns povoados do município de Porto da Folha, Alto Sertão de Sergipe. Segundo Overland Amaral, a previsão é que essa massa de ar frio chegue neste sábado (17) à região Agreste, onde poderá haver incidências de trovoadas, fenômenos climáticos típicos da estação, em virtude das elevadas temperaturas.