Da redação, AJN1
Além da covid-19 – que toda a população deve se preocupar, evitando aglomerações, usando máscara de proteção facial, além de higienização frequente das mãos – outras doenças que também merecem atenção continuam a circular pelo país, a exemplo das arboviroses transmitidas pelo mosquito Aedes aegypti, a exemplo da dengue, chikungunya e zika, velhas conhecidas dos sergipanos.
De acordo com o boletim divulgado pela Secretaria de Estado da Saúde (SES) nesta quarta-feira (5), referente ao período de 3 de janeiro a 27 de março deste ano, foram notificados 411 casos de dengue, sendo 45 confirmações e 297 descartados. Outros 69 registros estão em investigação. Em relação ao mesmo período do ano passado, Sergipe apresenta no período uma redução de 65,9% no número de casos confirmados de dengue.
Quanto à Chikungunya, foram 474 notificações, com 226 confirmações, 191 descartes e 57 estão em investigação. Houve um crescimento expressivo de 465% em relação ao ano anterior, quando foram registrados 40 casos frente às 226 ocorrências em 2021.
Com relação à ZiKa, foram 35 notificações com cinco casos confirmados, distribuídos entre os municípios de Aracaju e Simão Dias. A zika não registrou variação no período comparado. Foram cinco casos em 2020 e em 2021.
Segundo a SES, no período avaliado, não houve óbitos provocados pelas arboviroses, segundo destacou o diretor de Vigilância em Saúde da SES, Marco Aurélio Góes, acrescentando que dos casos confirmados de dengue, os grupos etários mais acometidos foram os de adultos jovens de 20 a 34 anos de idade, que respondeu por 35,5% dos casos. O sexo feminino foi o mais afetado, com 53,3% das ocorrências.
Municípios
Os municípios com maior incidência de dengue no período foram: Aracaju, com 23 casos; São Cristóvão, com 15; Itabaianinha e Malhador com 11 cada um; e Boquim, com nove casos. De acordo com as informações do Boletim Epidemiológico, foram registrados casos de dengue em 16 dos 75 municípios sergipanos. Na análise dos casos de chikungunya observa-se uma predominância na faixa etária de 35 a 49 anos, com 31% dos 226 casos confirmados, e no sexo feminino, com 63%.