Do total de empresa sergipanas investigadas em 2019 (30.678), 24.606 foram consideradas como sobreviventes, ou seja, que estavam ativas no ano de referência (2019), assim como no ano anterior (2018). Nesse caso, a taxa de sobrevivência das empresas em 10 anos, no
Estado, foi de 25,2%, sendo a terceira maior taxa do Nordeste, ficando atrás do Piauí (27,7%) e Paraíba (26%) e acima da média nordestina (20,9%) e nacional (22,9%). Das empresas sobreviventes (24.606), 11.318 são de Comércio, Reparação de Veículos Automotores e Motocicletas, seguido por Indústrias de Transformação (1.790 ) e Saúde Humana e Serviços Sociais (1.583). Os dados constam na pesquisa ‘Demografia das Empresas e Estatísticas de Empreendedorismo’, disponibilizada pelo IBGE.
Além disso, 6.072 unidades locais foram de entrada em 2019, o que significa dizer que são empresas que estavam ativas no ano de 2019 e que não estavam nesta condição em 2018. Este número é composto pelo número de nascimentos, ou seja, empresas que iniciaram suas atividades no ano de referência, assim como as empresas de reentrada, que são empresas que estavam ativas no ano de referência, mas tinham interrompido de forma temporárias suas atividades. Em Sergipe, 1.331 empresas apresentaram reentrada, enquanto que 4.741 nasceram. Do total de empresas de entrada (6.072), 2.185 são vinculadas ao setor de Comércio, reparação de veículos automotores e
motocicletas, seguido de Atividades profissionais, científicas e técnicas (641) e da construção (470).
Vale ressaltar que o número de empresas que entraram em 2018 (4.835) é menor do que em 2019 (6.072). Outro dado é que 4.473 empresas deixaram de estar ativas em 2019, mas estavam ativas em 2018, o que representa um número de saída. Na comparação com 2018, que teve um número de saídas de 4;694 empresas, em 2019, o número foi menor.
Do total de funcionários em 2019 (239.672), 96% estão vinculados a empresas sobreviventes e 3,4% a empresas que nasceram. Em 2019, 3.401 colaboradores não estavam mais vinculados às empresas de análise. Das empresas que deixaram de estar ativas em 2019 (4.473) o maior percentual também está no setor de Comércio, reparação de veículos automotores e motocicletas, com 2.203 unidades.
Maior média salarial está no setor da indústria extrativista
O salário médio mensal em Sergipe, nas unidades locais, é de 1,9 salário-mínimo por mês. Com isso, Sergipe tem a segunda maior média salarial do Nordeste, ficando atrás somente de Bahia, com 2 salários-mínimos e empatado com Pernambuco. Por setor, em Sergipe, os 3 maiores salários foram registrados na Indústria Extrativista (7,9 salários-mínimos), Atividades Financeiras, de Seguros e atividades relacionadas (5,5) e Administração Pública, Defesa e Seguridade Social (4,6). Em contrapartida, os 3 menores salários foram registrados em Outras Atividades de Serviços (1,4 salário-mínimo), Artes, Cultura, Esporte e Recreação (1,2) e Alojamento e Alimentação (1,2).