Da redação, AJN1
Boletim divulgado nesta quinta-feira (4) pelo Observatório de Sergipe, órgão vinculado à Secretaria de Estado Geral do Governo, mostra que Sergipe é o 12º Estado do país que mais vacinou a população de forma completa contra a covid-19, ou seja, com a segunda dose ou a dose única, perfazendo um total de 1,2 milhão de pessoas, o que equivale a pouco mais de 50% da população.
Com relação à primeira dose, mais de 1,6 milhão de pessoas foram imunizadas, o que corresponde por cerca de 71% da população, ocupando a 11ª colocação a nível nacional. Vale lembrar que os infectologistas da Organização Mundial da Saúde só consideram a pessoa totalmente imunizada após a aplicação da segunda dose. Ou seja, não adianta tomar só a primeira e achar que está tudo bem, pelo contrário, o efeito será nulo.
Vacinação por municípios
Entre os municípios sergipanos, Graccho Cardoso tem a maior proporção da população vacinada com a primeira dose da vacina contra a covid-19 (82,7%), seguido por Moita Bonita (80,1), Muribeca (78,9), Nossa Senhora de Lourdes (78,7) e Nossa Senhora Aparecida (78,9). Já os cinco municípios que menos vacinaram com a primeira dose são: Carmópolis (61,5), Tomar do Geru (63,7), Poço Redondo (64,1), Pedrinhas (65,5) e Capela (65,7).
Considerando a imunização completa, destacam-se Amparo de São Francisco (64,4%) como de maior cobertura no Estado, seguido por Moita Bonita (62,7), Macambira (61,0), Cumbe (60,1) e Nossa Senhora da Glória (59,8). Os que menos vacinaram com a segunda dose são: Cristinápolis (32,6%), Carmópolis (33,8), Canindé de São Francisco (36,0), São Cristóvão (37,0) e Poço Redondo (37,6).
O estudo, confeccionando pelo Observatório, busca monitorar a evolução da pandemia em Sergipe numa perspectiva temporal e territorial, comparando os números locais com os de outros estados da federação, bem como mostrando a evolução nos municípios.
“Apesar da melhora dos indicadores da pandemia, o momento ainda requer cuidado e são altamente recomendáveis as medidas de prevenção do novo coronavírus e a aceleração da vacinação como meios efetivos para controlar a pandemia”, reforça o estudo.
Proporção da população vacinada