O Estado de Sergipe foi destaque no Mapa da Eficiência do Ranking de Eficiência dos Municípios da Folha (REM-F), divulgado pelo jornal Folha de São Paulo no último dia 2 de setembro, que aponta cidades e estados com melhor eficiência de gastos públicos básicos.
Na lista dos estados brasileiros que entregam mais saúde, educação e saneamento básico gastando menos, Sergipe aparece na 3º melhor posição entre os estados no Nordeste e em 7º lugar entre os estados do país, ficando atrás apenas dos estados nordestinos do Ceará e Rio Grande do Norte.
Em Sergipe, os municípios que se destacaram na média geral entre saúde educação e saneamento foram Propriá, Ribeirópolis, Laranjeiras, Macambira e Campo do Brito. Na área de saneamento básico, a capital Aracaju se destacou com o melhor índice. Já na Educação, o primeiro lugar ficou com o município de Pedrinhas e, na Saúde, o município de Propriá.
Orçamento
Para este ano de 2024, o orçamento do Estado de Sergipe para as áreas é de R$ 2.524.343.536,36 para a Saúde, R$ 2.248.816.930,73 para a Educação e R$ 86.009.405,96 para o Saneamento. As informações são da Secretaria Especial de Planejamento, Orçamento e Inovação (Seplan), criada neste ano, e passou a ser o órgão do governo responsável pela elaboração do Orçamento Público do Estado de Sergipe, além de outras atribuições, por meio da subsecretaria de Programação Econômica e Orçamento.
O secretário da Seplan, Julio Filgueira, avaliou de forma positiva o resultado de Sergipe no ranking da Folha. “A posição do Estado de Sergipe em relação aos estados do Nordeste e do Brasil demonstra o empenho e a preocupação do governo do estado com a eficiência dos gastos públicos, sobretudo nas áreas de Saúde, Educação e Saneamento, que requerem um zelo ainda maior com o dinheiro público, para que os recursos sejam aplicados de forma efetiva e os investimentos resultem lá na ponta, na melhoria da qualidade de vida da população”, destacou.
Sobre o ranking
O REM-F é uma ferramenta criada pela Folha e pelo Datafolha neste ano eleitoral, para analisar como os municípios brasileiros conseguem entregar serviços básicos à população, utilizando um menor volume de recursos.
A metodologia avalia as áreas de Saúde, Educação e Saneamento Básico, tendo como determinante o cálculo de eficiência da gestão na receita per capita de cada cidade. O levantamento cobre 95% dos municípios brasileiros. O Nordeste é a segunda região mais eficiente, ficando atrás apenas do Sudeste. Mesmo com uma receita per capita mais baixa, os municípios da região registraram um bom desempenho.