Da redação, AJN1
O estado de Sergipe vai aderir à Rede Integrada de Bancos de Perfis Genéticos (RIBPG), do Ministério da Justiça e Segurança Pública, por meio da Secretaria Nacional de Segurança Pública (Senasp) e da Polícia Federal. O acordo de cooperação técnica permite que as unidades estaduais e federais cadastrem e compartilhem informações genéticas para subsidiar apurações criminais.
Os detalhes serão repassados em Coletiva de Imprensa nesta quarta-feira (16), a partir das 11h, na sede da Secretaria da Segurança Pública (SSP-SE), onde estarão presentes os secretários João Eloy (SSP), Cristiano Barreto (Sejuc) e peritos responsáveis pela coleta do material genético dos presos condenados.
A SSP e Secretaria da Justiça e Cidadania fazem as últimas tratativas para que peritos oficiais entrem nas unidades do sistema penitenciário para coletar material genético de presos condenados por crimes graves, como estupro, homicídios, latrocínios e outros. A primeira unidade será o Presídio Feminino.
A Rede foi criada em 2009 por uma iniciativa conjunta do Ministério da Justiça e Secretarias de Segurança dos estados e já reúne mais de 2.500 perfis genéticos.
Pessoas desaparecidas
Em outra frente, o banco de perfis genéticos visa identificar pessoas desaparecidas. A identificação dessas pessoas ocorre mediante a alimentação sistemática dos perfis genéticos de quatro tipos diferentes de amostras biológicas: cadáveres e restos mortais não identificados, pessoas de identidade desconhecida, referências diretas de pessoas desaparecidas e familiares de pessoas desaparecidas.