Em 2019, o estado de Sergipe registrou 30.678 novas unidades empresariais locais, o que representa um aumento de 26% na comparação há 10 anos (2009), e de 5,5% em relação ao ano de 2018. Na análise por região, Sergipe corresponde somente a 3,9% das empresas no Nordeste. Os dados constam na pesquisa ‘Demografia das Empresas e Estatísticas de Empreendedorismo’, publicada nesta sexta-feira (22), pelo IBGE.
Os cinco setores com maior número de unidades locais em 2019 foram comércio, reparação de veículos automotores e motocicletas (13.503 unidades ou 44,01% do total de empresas), atividades profissionais, científicas e técnicas (2.091 unidades), indústrias de transformação (2.087 unidades), saúde humana, serviços sociais (2.036 unidades), alojamento e alimentação (1.882 unidades).
Apesar dos setores de comércio, reparação de veículos automotores e motocicletas registrarem o maior percentual de unidades locais, este número não representa um crescimento expressivo nos últimos 10 anos de análise e ainda demonstra uma redução de 40 unidades locais entre os anos de 2018 e 2019.
Por outro lado, merecem destaques positivos de crescimento as atividades profissionais, científicas e técnicas que, em 10 anos, tiveram um aumento de 133% e entre 2018 e 2019, cresceram 19,7%.
Outros setores de destaque são saúde humana e serviços sociais, os quais cresceram 133,4% em 10 anos e, de 2018 para 2019, aumentaram em 17,3% o número de unidades locais. Na análise comparativa com 10 anos (2009), os setores de alojamento e alimentação também tiveram ganho expressivo no número de unidades locais em 43,5%.
O estudo
A Demografia das Empresas e Estatísticas de Empreendedorismo estuda a dinâmica demográfica das empresas e unidades locais a partir dos eventos de entrada, saída e sobrevivência. Além disso, traz dados sobre empresas de alto crescimento, pessoal ocupado assalariado e seus respectivos setores de atuação. Por natureza jurídica, as informações deste estudo referem-se somente às Entidades empresariais, excluindo-se as demais entidades como Órgãos da Administração pública, Entidades sem fins lucrativos e Organizações internacionais. Os Microempreendedores Individuais (MEI) não são considerados neste estudo.