No primeiro semestre do ano, segundo dados do Sistema de Agravos de Informação de Notificação (Sinan Net), 21 casos de leptospirose foram registrados em Sergipe, número considerado menor em comparação ao mesmo período no ano passado, quando foram 26 notificações. Apesar da redução, é preciso seguir com medidas preventivas contra a doença.
Para chamar atenção da população, a Secretaria de Estado da Saúde (SES) reforça o alerta para os cuidados preventivos contra a doença. No período de chuvas, medidas como evitar o contato direto com os alagamentos e com água potencialmente contaminada são fundamentais para prevenir contra a leptospirose.
A doença é caracterizada por ser infecciosa febril aguda que é transmitida a partir da exposição direta ou indireta à urina de animais, principalmente de ratos infectados pela bactéria Leptospira.
De acordo com a referência técnica em leptospirose da SES, Rita Castro, as pessoas devem se atentar às formas de contaminação. “Inicialmente, é importante evitar o contato com água ou lama de enchentes e impedir que crianças nadem ou brinquem em águas que possam estar contaminadas. Salientamos também que as pessoas que trabalham na limpeza de entulhos e desentupimento de esgoto devem usar botas e luvas de borracha, ou sacos plásticos duplos amarrados nas mãos e nos pés”, explicou.
Medidas de prevenção
Também é essencial realizar o controle de roedores com o acondicionamento adequado do lixo, além da proteção de alimentos, desinfetar e vedar caixas d’água, frestas e aberturas em portas e paredes. A água ou lama contaminadas tem alto poder infectante e adere a móveis, paredes e chão.
Por isso, após a limpeza do local (sempre com a proteção de luvas e botas de borracha), é recomendado aplicar solução de hipoclorito de sódio a 2,5% e deixar agir por 15 minutos. A referência técnica explica que o período de incubação da doença, ou seja, o intervalo de tempo entre a transmissão da infecção até o início das manifestações dos sinais e sintomas, pode variar de um a 30 dias e normalmente ocorre entre sete a 14 dias após a exposição a situações de risco.
Sintomas
Caso a pessoa apresente febre, falta de apetite, dor muscular, principalmente na panturrilha, dor de cabeça, náuseas e vômitos é recomendado procurar uma Unidade Básica de Saúde (UBS) mais próxima de sua residência para uma avaliação médica e encaminhamento para o tratamento adequado.
*Com informações Secom