Da redação, AJN1
Em Sergipe, a taxa de desocupação chegou a 20,3% no terceiro trimestre de 2020 (julho, agosto e setembro), valor estatisticamente considerado estável frente ao segundo trimestre (19,8%). Porém, Sergipe segue com a 2ª maior taxa de desocupação do País, ficando atrás somente da Bahia, 20,7%. Os dados são da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Contínua (PNAD Contínua), divulgada nesta sexta-feira (27) pelo IBGE.
De acordo com a pesquisa, o nível de ocupação chegou a 41,4%, apresentando também uma estabilidade frente ao trimestre anterior e queda de 8,8% em relação ao mesmo trimestre do ano passado.
Nesse sentido, Sergipe apresenta 779 mil pessoas ocupadas, diante de 198 mil desocupadas. E 905 mil pessoas estão fora da força do trabalho.
No Estado, conforme o IBGE, a taxa composta de subutilização do trabalho foi de 46,3%, sendo a terceira maior do país. Essa taxa representa o percentual de pessoas desocupadas, subocupadas por insuficiência de horas trabalhadas e na força de trabalho potencial em relação à força de trabalho ampliada.
As maiores taxas estão em Alagoas (49,3%) e Maranhão (47,1%).
Carteira de trabalho
Em Sergipe, o percentual de empregados com carteira de trabalho assinada era de 62,8% do total no setor privado. Isso representa 209 mil pessoas. Com esse resultado, Sergipe apresenta o 8º menor percentual de empregados com carteira assinada dentro do setor privado. No Brasil, esse percentual ficou em 76,5% e o maior percentual registrado no país foi no estado de Santa Catarina, com 90,5%.
Informalidade
Em relação à taxa de informalidade, Sergipe registrou um percentual de 51,1%, sendo a 7º maior no país. A maior taxa foi registrada no Pará com 60,9% e a menor em Santa Catarina, com 26,9%.
