Em Sergipe, no mês de junho, a produção de cereais, leguminosas e oleaginosas foi estimada em 785.638 toneladas. Isso representa um aumento de 16,2% em relação a maio. Esse dado é puxado, sobretudo, pela estimativa da produção da 2ª safra do milho. Neste caso, o Estado apresentou o aumento mais significativo do país, com um aumento de 17% ou 108,6 mil toneladas. Os dados foram divulgados nesta quarta-feira (8) pelo IBGE e fazem parte do Levantamento Sistemático da Produção Agrícola (LSPA).
Esse aumento foi seguido por Minas Gerais (2,2% ou 60,4 mil toneladas), São Paulo (20,8%) ou 464,7 mil toneladas) e Paraná (0,9% ou 101,8 mil toneladas).
No Brasil, para a 2ª safra de milho, a estimativa da produção foi de 70,8 milhões de toneladas, com crescimento de 0,9% em relação ao mês anterior.
Na distribuição da produção pelas Unidades da Federação, o Mato Grosso lidera como maior produtor nacional de grãos, com uma participação de 28,4%, seguido pelo Paraná (16,4%), Rio Grande do Sul (10,7%), Goiás (10,1%), Mato Grosso do Sul (7,9%) e Minas Gerais (6,1%), que, somados, representaram 79,6% do total nacional.
Variações positivas
As variações positivas nas estimativas da produção de cereais, leguminosas e oleaginosas ocorreram em São Paulo (1.101.139 t), na Bahia (294.300 t), no Paraná (215.500 t), em Sergipe (109.541 t), em Minas Gerais (72.315 t), em Pernambuco (3.099 t), no Distrito Federal (3.036 t), no Amapá (2.580 t), no Acre (1.068 t), em Alagoas (67 t) e no Espírito Santo (13 t). As variações negativas da produção ocorreram em Goiás (246.008 t), no Ceará (14.834 t), no Maranhão (1.170 t), no Rio Grande do Norte (486 t) e no Rio de Janeiro (12 t).
Arroz e feijão
Em relação ao arroz, a estimativa de produção foi de 32.619 toneladas. Isso representa uma variação mensal de 1,1%. O rendimento médio também apresentou aumento de maio a junho de 3,1%.
Porém, o feijão apresenta um destaque ainda maior. De maio a junho, houve um aumento da produção de 15,6% (saindo de 3.744 toneladas para 4.329). Em relação ao ano passado, a variação na produção apresentou aumento de 33,9%. O rendimento médio, por sua vez, variou 25% de maio a junho de 2020.