Da redação, AJN1
Em Sergipe, a taxa de desocupação chegou a 18,9% no mês de novembro, atingindo 181 mil pessoas, numericamente a sexta alta consecutiva, embora estatisticamente a variação em relação a outubro não seja considerada significativa. É o que revela os últimos resultados da PNAD Covid19, divulgados pelo IBGE nesta quarta-feira (23).
Com os resultados de novembro, Sergipe passa a ter a quarta maior taxa de desocupação do país e a terceira maior do Nordeste. A maior taxa foi registrada no Maranhão (21,7%), seguido de Amapá (20,9%), Bahia (19,8%) e Sergipe (18,9%). A menor taxa foi registrada em Santa Catarina (7,6%).
Conforme a pesquisa, a população ocupada (776 mil pessoas) mantém-se no mesmo patamar desde setembro (775 mil pessoas). Já em maio, primeiro mês da pesquisa, a população ocupada somava 826 mil pessoas, enquanto as desocupadas eram apenas 65 mil.
Segundo o estudo, o aumento no número de pessoas desocupadas é o principal responsável pelo crescimento da chamada população na força de trabalho, que é a soma da população ocupada e desocupada.
Em novembro, ela chegou a 957 mil pessoas, o maior valor da série histórica da PNAD Covid19. A contrapartida é o total de pessoas fora da força de trabalho que, em novembro, alcançou 888 mil pessoas, menor valor da série. Em julho, esse contingente chegou a 1,001 milhão.
Informalidade atingia 350 mil pessoas
Ainda sem muitas contratações no mercado de trabalho formal, a informalidade permanece em patamares elevados, alcançando cerca de 350 mil pessoas em novembro. A taxa de informalidade para o mês ficou em 45,1%. Por outro lado, o percentual de domicílios em que ao menos uma pessoa recebia auxílio emergencial passou a 53,6%, depois de ter atingido 57,8% em agosto.
Teste para o coronavírus
O número de pessoas que fez algum teste para o coronavírus chegou a 342 mil pessoas até novembro. Dessas 342 mil pessoas, 96 mil testaram positivo. Para efeitos da pesquisa, são considerados testes RT-PCR exames sorológicos para anticorpos e os chamados testes rápidos.