Em greve há 51 dias, os servidores da administração do Estado decidiram, em assembleia realizada hoje (13), manter a paralisação. A principal reivindicação dos servidores é a implementação integral do Plano de Cargos, Carreiras e Vencimentos (PCCV), como explica Diego Araújo, presidente do Sindicato dos Trabalhadores nos Serviços Públicos do Estado de Sergipe (Sintrase).
“A ideia é retornar ao trabalho quando o Governo Jackson der uma resposta concreta à categoria sobre o PCCV. Não há avanços nas negociações. O Estado só diz que está em crise financeira, mas não toma providências. Então, apesar de haver ameaça de ilegalidade da greve, vamos continuar com o movimento”.
Com a greve, serviços básicos como merenda escolar, limpezas de escolas, por exemplo, ficam prejudicado. A categoria tem ciência do caos à sociedade. “Sabemos dos prejuízos à população, principalmente nas escolas do Estado, já que as merendeiras e servidores de serviços gerais estão parados, mas a greve é o único mecanismo que temos, infelizmente. É uma situação angustiante”, contextualiza.
Resposta
Em contrapartida, segundo a assessoria de comunicação da Secretaria do Estado do Planejamento, Orçamento e Gestão (Seplag), a implantação do PCCV é uma prioridade para o Governo e diversas conversas já foram realizadas com representantes do Sintrase.
A assessoria acrescentou também que o Governo está fazendo um apelo para os servidores retornarem as atividades para que a população não seja tão prejudicada.
Foto: Ascom/Sintrase