ARACAJU/SE, 24 de outubro de 2024 , 18:19:38

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Servidores da administração geral do Estado iniciam greve nesta quinta-feira, 4

Da redação, AJN1

 

Como foi anunciado semana passada, os servidores que trabalham em órgãos e autarquias da administração geral do estado paralisam as atividades nesta quinta-feira (4), por tempo indeterminado.

 

A Categoria cobra do governo a implantação do Plano de Cargos, Carreiras e Vencimentos (PCCV), considerada a principal pauta de reivindicação, já que o assunto se arrasta há anos e o governo, segundo os servidores, repete o repetitivo discurso de que não tem condições financeiras neste momento de crise.

 

A greve vai afetar diretamente alguns serviços no Centro de Atendimento ao Cidadão (Ceac), como marcação de consultas pelo Ipes Saúde, emissão de carteira de trabalho, RG e pedido de seguro desemprego. Outros serviços básicos, mas que têm relevância significativa são as de merendeiras escolares, vigilância, secretarias e serviços gerais, sem eles, as aulas não acontecem.

 

Para o presidente do Sindicato dos Trabalhadores nos Serviços Públicos do Estado de Sergipe (Sintrase), Diego Araújo, com a implementação do PCCV e com a realização de concurso público, a categoria não estaria na iminência da greve.

 

“O PCCV garante qualificação profissional, melhores condições de trabalho e algumas outras garantias. Além da questão salarial que iria melhorar, porque hoje temos mais de cinco mil servidores recebendo menos de um salário mínimo. Hoje temos um déficit e uma sobrecarga enorme”, explica.

 

Ainda segundo Diego, todas essas reivindicações poderiam ser resolvidas se o governador Jackson Barreto tivesse "boa vontade'.

 

“Falta é vontade do governo. Com o PCCV, o governo teria um aumento de R$1,6 milhão na folha de pagamento, valor mínimo comparado à receita mensal de mais de R$ 300 milhões”, afirma Diego.

 

Efetivo mínimo

 

O sindicalista garantiu que o efetivo mínimo de 30% de servidores será mantido. “Sempre mantemos os 30% em greves anteriores e não será agora que faremos diferente. O objetivo da greve não é punir a sociedade, mas uma forma de pressionar o governador Jackson Barreto”, concluiu.

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