Da redação, AJN1
Servidores da saúde de Aracaju irão paralisar as atividades por 24 horas na próxima segunda-feira (26) em decorrência das negociações com a gestão municipal sobre o reajuste salarial não ter avançado. A mobilização foi aprovada em assembleia realizada na tarde de ontem (19) pela categoria ligada ao Sindicato dos Trabalhadores na Área da Saúde do Estado de Sergipe (Sintasa). “Já encaminhamos diversos ofícios e houve tempo suficiente para a prefeitura se abrir para um diálogo, mas até o momento não houve êxito. Então, a forma que encontramos para chamar atenção não apenas dos gestores, mas também da sociedade é com a paralisação de 24 horas”, explicou o diretor do sindicato, João Wadson.
Na segunda-feira, às 9 horas, os servidores realizam um ato público e uma assembleia, onde poderá ser deliberado um indicativo de greve por tempo indeterminado. De acordo com João Wadson, até o momento o sindicato não recebeu nenhuma resposta dos ofícios solicitando dos gestores municipais uma reunião para discutir as reivindicações dos servidores da saúde.
Na pauta de reivindicações, além do reajuste salarial 2017, constam a criação de uma mesa de negociação, renegociação do Programa de Melhorias do Acesso da Qualidade da Atenção Básica (PMAQ) do Ministério da Saúde (MS), reavaliação do grau de insalubridade e expandir a gratificação da área de risco para todos os servidores lotados nas Unidades Básicas de Saúde (UBS), Centro de Especialidades Médicas de Aracaju (Cemar), Centro de Atenção Psicosocial (Caps) e Unidades de Pronto Atendimentos (UPAs).
A categoria também cobra melhores condições de trabalho e a inclusão do Atendente de Saúde Bucal (ASB) no Programa Saúde da Família, a garantia da gratificação do Programa Saúde da Família (PSF) a todos os trabalhadores do ambulatório, calendário de pagamento dos servidores, aumento no quantitativo de segurança nas UBS e a implantação da jornada de trabalho de 30 horas semanais.