Da redação, AJN1
Sob a alegação que a Prefeitura de Aracaju não cumpriu o prometido, que era pagar o reajuste de 4,42%, o 13º salário e 1/3 das férias, conforme anunciado no mês passado, os médicos do município, juntamente com enfermeiros, técnicos em enfermagem, nutricionistas, fisioterapeutas e outras sete categorias, paralisaram as atividades a partir desta segunda-feira (8) por tempo indeterminado.
Com isso, o atendimento a população ficará prejudicado e só irão funcionar as unidades de urgência e emergência com 50% dos servidores. "Ninguém vai deixar de ir ao local de trabalho. Mas, iremos trabalhar em escala de rodízio", revelou o presidente do Sindicato dos Médicos de Sergipe (Sindimed), João Augusto.
O presidente do Sindimed ressaltou que a categoria não tinha interesse em entrar greve, mas a situação foi provocada pela PMA, que no mês passado convocou os servidores para o Centro Administrativo e anunciou o reajuste de 4,42%, além do pagamento do 13º salário e 1/3 das férias. "A informação era que o reajuste seria pago ainda na folha de julho e o 13º salário e 1/3 das férias em folha suplementar. Já estamos em agosto e ainda não temos acesso ao contracheque. Sabemos que o reajuste ainda não será pago este mês, pois o projeto sequer foi encaminhado à Câmara Municipal", lamentou João Augusto.
Apesar de informar que será mantida 50% da escala dos médicos, o presidente do Sindimed revelou que isto não é garantia de atendimento, pois além de trabalhar em rodízio, os profissionais estão revoltados com o atraso no pagamento. “Dessa vez será um pouco mais complicado convencer os médicos a trabalhar porque está todo mundo revoltado com esse descaso da Prefeitura. A assistência a população será afetada”, afirmou João Augusto, acrescentando que os postos de saúde e serviços de agendamento não irão funcionar durante a paralisação.