Da redação, AJN1
No início da manhã de hoje 13, os servidores do Tribunal de Justiça de Sergipe (TJ/SE) dão sequência às paralisações de 24 horas, iniciada desde o ano passado, sempre às quartas-feiras. Eles cobram do presidente da corte, desembargador Luís Mendonça, a recomposição das perdas salariais de 2015, além da exoneração imediata dos cargos comissionados e o fim de pagamentos de salários acima do teto salarial brasileiro.
O presidente do Sindicato dos Servidores do Poder Judiciário do Estado de Sergipe (Sindijus), Plínio Pugliesi, disse que há cargos em comissão que recebem até R$17 mil.
“Há exemplos no TJ de Sergipe de pessoas com cargos e comissão, isto é, que não passaram em concurso público, ganhando até R$ 17 mil. Além disso, há desembargadores ganhando R$284 mil. A Constituição Federal diz que ninguém pode receber mais que o Ministro do Supremo Tribunal Federal (STF), que recebe R$ 33 mil, teto do funcionalismo público no Brasil. Esses valores não refletem crise. Nós, servidores, estamos sem reajuste, com salários atrasados e aposentados recebendo no mês subsequente”, explica o sindicalista, com ar de insatisfação.
Ainda de acordo com Plínio, as paralisações semanais, que atingem os fóruns do Estado, só chegarão ao fim quando o Tribunal se posicionar sobre as pautas da categoria.