ARACAJU/SE, 23 de novembro de 2024 , 15:17:10

logoajn1

Servidores federais realizam protesto no Centro de Aracaju

Por  AJN1

 

Servidores federais de vários órgãos se reuniram em frente ao prédio do Ministério da Fazenda em Sergipe, localizado na Praça Fausto Cardoso, Centro de Aracaju, para protestarem contra a administração da presidente Dilma Rousseff. O presidente do Sindicato dos Servidores da Universidade Federal de Sergipe(Sintufs), Lucas Gama, por exemplo, cobra realização de concurso na UFS e reajuste salarial.  Os servidores da UFS estão em greve desde o dia 28 de maio deste ano. 
 

“Nós estamos insatisfeitos com as políticas adotas pelo governo federal. Hoje a concentração em frente ao prédio do Ministério da Fazenda é uma forma simbólica de protestar contra esse governo que privilegia banqueiros em detrimento dos servidores públicos. Estamos sendo vítimas de um processo de substituição dos servidores por terceirizados, estamos vivendo um processo de precarização do serviço público. Reivindicamos um reajuste salarial de 27,3% e lutamos também por uma jornada de 30 horas semanais. Além disso é preciso realizar concurso público, hoje existe um déficit de mais de mil trabalhadores na Universidade Federal, nós estendemos que a educação pública não pode ficar nas mãos do capital financeiro, esperamos que a presidente Dilma cumpra o que prometeu e siga o slogan do seu governo, que diz que esta é uma pátria educadora”, disse Lucas.

Os servidores do Instituto Nacional de Seguridade Social (INSS) também compareceram ao protesto realizado no centro de Aracaju. Eles estão em greve há 40 dias e cobram redução da jornada para 30 horas semanais, mudança da data base para 1º de maio, e reposição salarial de 27,3%, referentes às perdas geradas pela inflação nos últimos três anos. 

“Os servidores do INSS lutam  por melhores condições de trabalho e por uma aposentadoria digna. Quando procuramos a aposentadoria saímos com um terço do salário, por que o restante do que recebmos é de gratificações e elas não incorporam”, explicou uma  manifestante que é servidora do órgão . 

 

Foto: Lindivaldo Ribeiro/CS

Você pode querer ler também