Da redação, AJN1
Servidores públicos estaduais realizaram na manhã desta segunda-feira (20), um ato em frente ao Palácio dos Despachos, sede do Governo, para cobrar do governador Belivaldo Chagas reajuste salarial. A reposição salarial não acontece, segundo a categoria, há oito anos.
O presidente da Central Única dos Trabalhadores (CUT Sergipe), Roberto Silva, afirmou que a manifestação objetivou quebrar o silêncio do governador Belivaldo sobre a situação por que passam os servidores.
“Além de ser uma política perversa, mostra a total incompetência deste Governo que poderia administrar os recursos do Estado impedindo a sonegação, tributando as grandes empresas, pois várias empresas tiveram lucros exorbitantes nesta pandemia. Mas ao invés de tributar os grandes, Belivaldo acha mais fácil botar a mão no bolso das idosas aposentadas e tirar todo mês 14% da aposentadoria”, disse Roberto Silva.
O presidente da CUT criticou comparou ainda o governo Belivaldo ao governo Bolsonaro. “Política de massacre, muito parecida com o projeto político de Bolsonaro no que se refere ao desprezo dos servidores públicos e massacre dos aposentados. É inaceitável que a população de Sergipe esteja dependendo da solidariedade familiar, esteja passando sufoco para não sucumbir com esta crise e o Governo de Sergipe fica de braços cruzados. Não faz absolutamente nada para resolver os problemas da população empobrecida. Ele precisa agir como governador, honrar o seu mandato e respeitar o servidor público que, nesta pandemia, salvou vidas, enfrentou a Covid e atendeu à população, mesmo recebendo salário de miséria”, acrescentou Roberto.
O que diz o Governo
Em nota, o a Superintendência de Comunicação do Governo diz o seguinte:
“O Governo do Estado passou a pagar o salário dos servidores públicos em dia e voltou a pagar diversas vantagens que não vinham sendo pagas anteriormente. Em relação a novos avanços, o Governo instalou na última quinta-feira,16, uma mesa permanente de negociações para ouvir e dialogar com as diversas categorias. Especificamente sobre periculosidade, os policiais já recebem incorporado ao subsídio desde 2016. O governo permanece à disposição para dialogar sobre qualquer outra reivindicação do movimento”.