ARACAJU/SE, 2 de janeiro de 2025 , 23:09:53

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Servidores do Samu paralisam atividades por 24h

 

Da redação, AJN1

Os funcionários do Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu) – condutores de ambulância e técnicos em enfermagem – realizam desde o início da manhã de hoje (15) uma paralisação de advertência de 24h. De acordo com o Sindicato dos Condutores de Ambulância do Estado de Sergipe (Sindconam/SE) a paralisação atinge 12 cidades, mas apenas 25% da frota está parada. Das 59 ambulâncias 15 não irão circular. Outras dez estão paradas, mas por conta de problemas mecânicos.

A mobilização, que foi decidida em assembleia realizada no dia 5, na sede do Sindicato dos Trabalhadores na Área da Saúde do Estado de Sergipe (Sintasa), é um protesto contra os constantes atrasos no pagamento dos servidores; os cinco anos sem reajuste salarial e a questão do futuro dos funcionários da Fundação Hospital de Sergipe (FHS) em decorrência do fim do contrato com a Secretaria de Estado da Saúde (SES).

“Chegou o momento de darmos um basta nesta situação. Vamos pressionar o governo para que ao invés de pagar os credores, pague primeiro o servidor. Como sabemos que o governo não está preocupado com o trabalhador, iremos fazer movimentos paralisação e o que for preciso para que o reassuma a responsabilidade de pagar em dia o trabalhador, reveja o reajuste anual, e não permita o desemprego de mais de cinco mil servidores”, disse o vice-presidente do Sindconam, Adilson Capote.

Desde às 7h de hoje os servidores estão reunidos na base na sede do Samu, de onde seguem para o Centro de Hemoterapia de Sergipe (Hemose) para doar sangue.  ATambém está prevista a realização de uma nova assembleia, onde a categoria poderá decidir por uma greve a partir do dia 8 de março.

“A situação dos servidores da saúde é dramática. Se não bastasse os atrasos salariais, a falta de reajuste salarial, agora existe esta decisão do fim da FHS no dia 31 de março de 2019. Diante disto, não podemos ficar parados e classe trabalhadora tem que reagir. A partir desta semana, vamos fazer uma série de reuniões com outros sindicatos ligados à saúde, e nesta segunda, começamos reunindo os condutores de ambulância e técnicos de enfermagem do Samu, para juntos paralisarmos e chamar a atenção do poder público em relação a este problema”, explicou o presidente do Sintasa, Augusto Couto.

*Com informações Ascom Sintasa

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