ARACAJU/SE, 1 de outubro de 2025 , 15:37:38

Sete golpes mais comuns nas redes sociais e como se proteger

 

Redes sociais como Instagram, TikTok, WhatsApp e X (antigo Twitter) estão presentes em quase tudo o que fazemos. Por meio delas podemos conhecer pessoas, lugares, aprender sobre novas culturas, fazer compras e contratar serviços a partir de poucos cliques no smartphone. Porém, existem pessoas que aproveitam dessa praticidade para aplicar golpes em usuários comuns, com técnicas que se atualizam a cada dia, e que passam despercebidas. Abaixo, conheça os golpes mais comuns no mundo online e saiba como se proteger.

1. Venda de seguidores e curtidas

A compra de curtidas e seguidores, além de violar as políticas das redes sociais, como as do Instagram, pode expor o usuário a golpes financeiros. O esquema costuma começar com uma abordagem no direct do usuário, onde o golpista promete um número específico de seguidores ou curtidas em troca de um valor fixo.

É preciso tomar cuidado com toda proposta recebida de crescer e turbinar seu perfil que pareça simples demais, principalmente para quem sonha em ser um influenciador e viver com trabalhos nessas plataformas. Ao fornecer seus dados ou clicar em links que prometem aumentar o número de seguidores na sua conta, você pode acabar dando acesso de todas suas informações ao criminoso. E, caso pague pelo susposto serviço, muitas vezes nem recebe o prometido. Para completar, o Instagram pode punir contas que compram seguidores, podendo até as suspender.

2. Golpes de Phishing

O “phishing” é um golpe conhecido por enganar o usuário com um pouco mais de esforço por parte do criminoso. Inclusive, o termo em inglês significa “pescando”, pois a fraude é aplicada com paciência, explorando a ingenuidade e o emocional da vítima. O golpista pode se passar por empresas conhecidas e confiáveis, enganando seu alvo com histórias bem montadas e, no final, induzindo a pessoa a compartilhar informações próprias.

Um dos exemplos mais comuns envolve criminosos que fingem ser contas oficiais de bancos. Eles entram em contato por telefone ou mensagem nas redes sociais, afirmando que uma compra de alto valor foi realizada e que é necessário fornecer dados para cancelá-la. Apesar de ser um problema inventado, como o golpista engana a vítima, se valendo da urgência, pode fazer com que muitas pessoas acreditem.

Para se proteger, nunca clique em links enviados por desconhecidos, porque esses endereços eletrônicos podem te levar a páginas falsas que imitam sites legítimos, e nem forneça seus dados a ninguém sem antes checar a veracidade do site ou do perfil que entrou em contato com você.

3. Golpes românticos

Os golpes românticos são chamados assim quando o golpista se faz passar por interesse romântico para enganar as vítimas e extorquir dinheiro ou dados pessoais. Mais comuns em aplicativos de namoro — como o Tinder —, ele também acontece nas redes sociais de uso convencional, como Instagram e X (antigo Twitter).

Os criminosos usam perfis falsos ou hackeados, para dar uma aparência de verdadeiro, e flertam com vítimas potenciais nas redes sociais. Mandam mensagem, se mostram interessados e começam a conversar. Ao longo do tempo, inventam histórias para pedir dinheiro ou presentes. Pessoas emocionalmente vulneráveis são mais suscetíveis a esse tipo de golpe — em alguns casos, o golpista também chantageia a vítima a partir do emocional.

4. Golpes de oferta de emprego

Também se utilizando do emocional das pessoas, há golpistas que criam anúncios de vagas de emprego falsas para roubar dados pessoas e, em alguns casos, até dinheiro de quem está procurando uma recolocação no mercado de trabalho. No LinkedIn, a principal rede social para busca de emprego, esse tipo de fraude é mais comum, mas também pode acontecer em outras plataformas como Instagram e Facebook.

Os golpes de oferta de emprego podem pedir que a vítima preencha formulários com informações pessoais, que depois são usadas em outras fraudes. Alguns pedem uma “taxa de inscrição” para concorrer à suposta vaga, ou ainda para se destacar entre os “recrutadores”. Para se proteger, sempre verifique a página oficial da empresa e confirme se a vaga é legítima.

5. Golpes de quiz e jogo

Os golpes de quiz e jogo estão cada vez mais comuns no Brasil, onde aparecem em anúncios das redes sociais prometendo brindes imperdíveis, como chocolates caros de marcas famosas ou bolsas de grife. No golpe, é dito que basta você participar de um suposto quiz da marca para ganhar. Para pressionar as vítimas, esses anúncios costumam usar gatilhos de urgência, afirmando ser a “última chance” de resgatar o prêmio ou que os estoques estão acabando.

Para dar um ar de veracidade, os criminosos utilizam algumas montagens, como tweets de perfis conhecidos “anunciando” o prêmio ou vídeos falsos de celebridades. Além de roubar dados pessoais, muitos desses esquemas também exigem um pagamento pelo frete do suposto brinde — um custo que, se o prêmio fosse real, seria vantajoso.

6. Golpes de caridade

Caso você seja uma pessoa altruísta que gosta de ajudar o próximo, é importante conhecer esse tipo de golpe. Criminosos se passam por ONGs ou instituições de caridade e se fazem valer do lado emocional para pedir doações para alguma causa, principalmente as de grande comoção pública.

Aproveitando-se da boa intenção das vítimas, os criminosos criam sites falsos, realizam vaquinhas particulares ou solicitam doações via Pix para contas indevidas, desviando o dinheiro de quem realmente precisa. Se alguém entrar em contato com você pelas redes sociais pedindo doação financeira, sempre verifique a autenticidade da causa antes de contribuir.

7.Golpes de investimento

Os golpes de investimento existem desde antes da internet, mas foi nela que ele se reinventou sem deixar de adotar a mesma estratégia: prometer retornos rápidos e fáceis a partir de um pequeno investimento financeiro inicial. Os golpistas falam em retorno até no mesmo dia e esse tipo de estratégia geralmente envolve perfis de conhecidos hackeados, se passando pela pessoa, demonstrando uma credibilidade no golpe.

Nos perfis invadidos do Instagram, as contas golpistas costumam postar vídeos e imagens de “cases de sucesso” do golpe, incentivando outros “amigos” a ganhar dinheiro fácil também. Quando a vítima demonstra interesse, os criminosos apresentam uma conta bancária de um suposto investidor confiável — geralmente uma conta laranja — para que você envie o dinheiro. Assim que a transação é feita, o golpista desaparece e bloqueia a vítima, que pode demorar a perceber que foi enganada. O mesmo também pode acontecer por um WhatsApp clonado ou hackeado.

Como evitar golpes nas redes sociais?

Para se proteger e também as pessoas do seu convívio nas redes sociais, o primeiro passo é reforçar a segurança das contas online. Ative a autenticação em dois fatores e crie senhas fortes e exclusivas para cada perfil. Tenha sempre cuidado com a forma de interagir online: evite solicitações e mensagens de desconhecidos, desconfie de ofertas muito tentadoras que exijam qualquer tipo de informação sensível antes de conferir por outro lugar.

Evite interagir com anúncios suspeitos, preencher formulários ou realizar transações sem que antes tenha certeza da veracidade, e confira nos portais oficiais das marcas e empresas se promoções e vagas de emprego são reais. Confirme se pedidos de amigos, antigos ou novos, em conversas são legítimos (os perfis podem ser falsos ou hackeados). Também é essencial evitar links suspeitos e promessas exageradas de ganhos financeiros ou outros supostos benefícios.

Fonte: TechTudo

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