O volume de serviços prestados no país teve alta de 0,5% em julho, frente ao mês anterior, segundo os dados da Pesquisa Mensal de Serviços (PMS) divulgados nesta quinta-feira (14) pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). Foi o terceiro resultado positivo seguido, após crescimento de 1,5% em maio e 0,2% em junho.
Na comparação com julho de 2022, o indicador teve alta de 3,5%. Nos 12 meses até julho, houve aumento de 6%. Nos primeiros sete meses de 2023, a expansão foi de 4,5%.
A alta na série com ajuste sazonal foi maior que a mediana das estimativas de 23 consultorias e instituições financeiras ouvidas pelo Valor Data, de 0,4%. O intervalo das projeções ia de recuo de 0,2% a aumento de 1,5% em julho.
Já a expectativa mediana para o resultado frente a julho de 2022 era de expansão de 3,4%, com crescimento entre 1,5% e 5,1%.
Com o desempenho de julho, os serviços estão em patamar 12,8% superior ao do pré-pandemia, em fevereiro de 2020, e 0,9% abaixo de dezembro de 2022, que foi o auge da série histórica.
O IBGE informou ainda que a receita nominal subiu 0,2% na passagem entre junho e julho. Na comparação com julho de 2022, a receita de serviços registrou elevação de 4,6%.
No mês em julho, 13 das 27 unidades da federação investigadas registraram taxas positivas, com destaque para Rio de Janeiro (1,4%) e de Goiás (5,6%), seguidos por Bahia (2,9%), Mato Grosso (3,0%) e Ceará (3,3%).
Por outro lado, as principais influências negativas vieram do Distrito Federal (-2,9%), São Paulo (-0,1%), Pará (-3,0%), Rio Grande do Sul (-0,6%) e Espírito Santo (-1,8%).
Três das cinco atividades acompanhadas pela Pesquisa Mensal de Serviços tiveram alta na passagem entre junho e julho. O segmento de transportes avançou 0,6% e voltou ao campo positivo após queda de 0,4% de junho. Os serviços prestados às famílias cresceram 1%, o quarto mês seguido, e acumularam elevação de 4,9% no período. A terceira alta veio de outros serviços (0,3%), que recupera a maior parte do recuo de 0,4% de junho.
Por outro lado, serviços profissionais, administrativos e complementares (-1,1%) e informação e comunicação (-0,2%) registraram retração na passagem entre um mês e outro.
Fonte: Valor