Em junho de 2020, o setor de serviços em Sergipe mostrou retração de 0,2% frente a maio de 2020, na série com
ajuste sazonal. É o quinto mês seguido de resultados negativos, mas com uma perda gradativa de intensidade nas
quedas, considerando a variação de -1,2% em maio e de -15,2% em abril.
Nacionalmente, o indicador teve alta de 5,0%. Sergipe é uma das seis unidades da federação que apresentaram
resultados negativos na comparação com o mês anterior, na série com ajuste sazonal, tendo apresentado o pior
resultado da região Nordeste. Já na série sem ajuste sazonal, em relação a junho de 2019, o volume de serviços
recuou 20,9%, o sexto resultado negativo consecutivo, embora menos intenso do que os resultados de maio (-
24,2%) e abril (-23,3%).
No acumulado de janeiro a junho de 2020, frente ao mesmo período de 2019, o setor de serviços acumula perdas de
13,4%, o sexto resultado negativo consecutivo. No acumulado em 12 meses, o índice chega ao terceiro mês
consecutivo de resultados negativos, com uma variação de -5,7%. Na série sem ajuste sazonal, a média móvel
trimestral para o volume de serviços apontou recuo de 22,8% no trimestre encerrado em junho frente ao nível do
trimestre encerrado em maio, chegando ao quinto resultado negativo após doze meses consecutivos com valores
positivos para esse indicador. Na variação trimestral móvel ajustada sazonalmente, o segundo trimestre de 2020
apresentou uma variação de -19,6% no volume de serviços.
Nacional
A alta de 5,0% do volume de serviços de maio para junho de 2020 foi acompanhada pelas cinco atividades
investigadas. Os destaques foram para os avanços em transportes, serviços auxiliares aos transportes e correio
(6,9%) e de serviços de informação e comunicação (3,3%). O primeiro ramo cresceu 11,9% entre maio e junho
depois de recuar 25,2% no período março-abril. Já o segundo setor voltou a crescer, após recuar 9,0% nos cinco
primeiros meses do ano.
Os demais avanços vieram dos serviços profissionais, administrativos e complementares (2,7%), dos serviços
prestados às famílias (14,2%) e de outros serviços (6,4%). O primeiro interrompeu série de oito de taxas negativas,
com perda acumulada de 20,4%. O segundo acumulou alta de 29,9% entre maio e junho, após recuar 62,7% entre
fevereiro e abril. O último recuperou parte da perda acumulada entre março e maio (-12,0%) ao avançar 6,4% em
junho de 2020.
Regionalmente, 21 das 27 unidades da federação tiveram expansão no volume de serviços em junho, frente a maio,
acompanhando o avanço (5,0%) observado no Brasil – série com ajuste sazonal. Entre os locais com resultados
positivos no mês, São Paulo (5,1%) teve o crescimento mais importante, após cair 19,5% entre fevereiro e maio
deste ano. Outras contribuições positivas relevantes vieram do Rio de Janeiro (3,6%), de Minas Gerais (4,7%), do Rio
Grande do Sul (6,6%) e do Distrito Federal (6,6%). Em contrapartida, Mato Grosso (-3,2%), Paraná (-1,0%) e Espírito Santo (-3,2%) registraram os principais impactos negativos em termos regionais.