Diante disto, o Sintasa enviou nesta quinta-feira, 11, um documento para a prefeita interina Edileuza de Chile solicitando uma reunião com a entidade a fim de poder solucionar ou traçar alguns rumos para dirimir estes problemas.
De acordo com o presidente do Sintasa, Augusto Couto, a atual gestora do município pagou no dia 4 de fevereiro o salário de janeiro, mas deixou pendente o de dezembro da gestão anterior e agora onde fevereiro, sendo que já estamos no dia 11 de março.
“Queremos sentar com a gestora para tentar diminuir a angústia da categoria. Vários destes trabalhadores estão com aluguéis atrasados, água e energia cortadas. Este cenário não pode continuar. Vamos aguardar os próximos dias e se não houver nenhuma resposta por parte da gestão o Sintasa irá realizar uma assembleia com a categoria para deliberar os próximos passos, inclusive, com possibilidade de greve na Saúde”, explica Augusto Couto.
O líder sindical não entende o motivo de que profissionais de outras áreas como da Administração terem recebidos o salário de fevereiro, mas os da Saúde não.
“Será que a Saúde não é prioridade neste município? Soubemos que pessoas com cargos de comissão receberam o salário, mas o pessoal da Saúde que são efetivos não receberam. O Sintasa não compactua com isto e já está acionando o departamento jurídico para buscar uma solução juntamente com a categoria”, argumenta Augusto.
Além do atraso salarial, o Sintasa busca abrir uma mesa de negociação a fim de poder discutir melhores condições de trabalho, reajuste salarial futuro, quitação das pendências com o INSS, pagamento das férias dos trabalhadores, insalubridade, 30 horas semanais de trabalho, PMAQ e implantação do Plano de Cargos, Carreiras e Vencimentos (PCCV).
O portal AJN1 não conseguiu contanto com a Prefeitura de Maruim e, tão logo consiga, o texto será acrescido para o posicionamento da Secretaria de Saúde Municipal.