Em 2017, ocorreu a eliminação de 1.381 empregos formais, o equivalente a uma variação negativa de 0,47% no estoque de empregos em Sergipe. Esse resultado foi proveniente de 84.999 admissões e 86.380 desligamentos. Outros estados do Nordeste também registraram saldo negativo: Alagoas (-8.255), Pernambuco (-6.612), Paraíba (-3.485), Ceará (-2.139). Em contraposição, apresentaram resultado positivo Piauí (4.540), Maranhão (1.221), Rio Grande do Norte (848) e Bahia (839). Essas informações são do Observatório de Sergipe, instância vinculada à Secretaria de Estado do Planejamento, Orçamento e Gestão (Seplag), com base no Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged), do Ministério do Trabalho e Emprego.
Dos três grandes setores de atividade econômica, Serviços foi o único que apresentou saldo positivo no ano. A geração de 270 vagas no mercado de trabalho decorreu, principalmente, do aumento de contratações no serviços de alojamento, alimentação, reparação, manutenção, redação (+562 vagas), comércio varejista (+399 vagas) e ensino (+342 vagas). O resultado negativo da Agropecuária (-85) foi influenciado pela queda do cultivo da cana-de-açúcar; já o da indústria (-1.566), sobretudo, pela perda de 1.892 vagas de emprego na construção civil.
No ano passado, cinco dos dez municípios estudados pelo Radar do Emprego apresentaram saldo positivo na geração de novos postos, são eles: Nossa Senhora de Socorro, com 706 vagas, destas 543 na indústria de material elétrico e de comunicação; Itabaiana, com 460; Nossa Senhora da Glória, com 236; Lagarto, com 201; e Propriá, com 78. A maior retração ocorreu em Aracaju (-2.209), principalmente no setor da Construção Civil (-1.870) seguido pelo município de Capela (-321), Estância (-249) e Nossa Senhora das Dores (-218).
Fonte: Seplag