Uma campanha importante e que ganha força a cada ano. O Setembro Amarelo chama a atenção da sociedade para a prevenção do suicídio, problema que, de acordo com dados da Organização Mundial da Saúde (OMS), tira a vida de aproximadamente 800 mil pessoas por ano. Segundo a psicóloga do Núcleo de Atenção Integral à Saúde da Unimed Sergipe (Nais), Catarina Barros, é necessário que todos saibam identificar os sinais e avisos que as pessoas que pensam em cometer suicídio podem apresentar.
Ainda segundo a OMS, o suicídio é uma das principais ocorrências de morte em todo o planeta. Mais pessoas morrem por tirar a própria vida do que por doenças como a Aids e o câncer. Além de determinadas frases que indicam uma tendência ao suicídio, a psicóloga Catarina explica que alguns comportamentos também são indícios da intenção do ato.
“O comportamento de isolamento social e afastamento pode ser indício de que a pessoa não está bem. Os casos de suicídio e de tentativa estão associados, na grande maioria dos casos, ao sofrimento mental. Então, as pessoas podem começar a mudar o comportamento, passar a descuidar da própria higiene, da saúde, passar a se isolar socialmente, diminuir contato com os amigos, com a família”, pontua Catarina. De acordo com a psicóloga, é necessário que amigos e familiares, ao perceberem sinais de intenções suicidas em uma pessoa, estejam dispostos a acolhê-la e ajudá-la.
“Às vezes a pessoa está tão debilitada que não tem essa iniciativa de procurar uma ajuda profissional. A melhor coisa que se pode fazer é, quando suspeitar da intenção de alguém ao suicídio, estar disposto a ouvi-la sinceramente, sem julgamento e sem querer impor o seu modo de ver a vida. Às vezes, aquela pessoa só precisa de uma escuta sincera e de um suporte e a partir daí, a pessoa pode fazer alguns direcionamentos para serviços de saúde mental, como a profissionais de psicologia e psiquiatria, e existe também o Centro de Valorização à Vida, o CVV, formado por voluntários preparados para ouvir essas pessoas e que funciona 24 horas por dia”, completa Catarina.
Na Unimed Sergipe, para garantir o acompanhamento psicológico e tanto prevenir quanto tratar os transtornos emocionais, a operadora conta com um serviço de atendimento psicológico próprio, realizado no Núcleo de Atendimento Integral à Saúde (Nais), no bairro Salgado Filho, para clientes do plano Unimed Pleno. Além disso, possui convênio com diversas clínicas. Com o objetivo de tratar integralmente a saúde dos pacientes, a unidade também oferece atendimento psiquiátrico, com profissionais renomados do Estado. Mesmo com a pandemia de Covid-19, a Unimed Sergipe garantiu a continuidade dos atendimentos, de forma remota, tanto no atendimento próprio, quanto nas clínicas conveniadas.
Toda a atenção dispensada a seus clientes, também é voltada para seus colaboradores. Durante o mês de setembro, uma equipe multidisciplinar do Unimed Pleno está realizando visitas em todas as unidades da Unimed Sergipe realizando acolhimento e dinâmicas relacionadas ao Setembro Amarelo com todos os cooperados e colaboradores da operadora.
“Trabalhamos no sentido de que eles entendam que aqui têm um apoio de toda essa equipe para o que eles precisarem. Muitas vezes, podem acreditar que o que estão sentindo não seja um sintoma de ansiedade, por exemplo, ou de que este problema não pode ser tratado aqui, “explica a enfermeira Viviane Gomes, coordenadora interina do Nais.