ARACAJU/SE, 2 de agosto de 2025 , 2:43:48

Suicídio é uma das principais causas de morte em todo o mundo

Uma campanha importante e que ganha força a cada ano. O Setembro Amarelo chama a atenção da sociedade para a prevenção do suicídio, problema que, de acordo com dados da Organização Mundial da Saúde (OMS), tira a vida de aproximadamente 800 mil pessoas por ano. Segundo a psicóloga do Núcleo de Atenção Integral à Saúde da Unimed Sergipe (Nais), Catarina Barros, é necessário que todos saibam identificar os sinais e avisos que as pessoas que pensam em cometer suicídio podem apresentar.

“As pessoas que cometem ou que pensam em cometer o  suicídio dão sinais, elas falam sobre isso de alguma forma, elas pedem ajuda e é importante que estejamos abertos a escutá-los. Frases como ‘eu não queria estar aqui’, ou ‘eu gostaria de sumir’ são sinais. Muitas vezes, não falam diretamente em morte, mas dão indícios de que não está se importando com a vida, pode estar  se despedindo de alguma forma, se desfazendo de alguns bens, depreciando a si mesma, dizendo que não tem valor, que as pessoas ficariam melhores sela ela, todos esses sinais acendem alertas e precisamos estar atentos”, explica Catarina.

Ainda segundo a OMS, o suicídio é uma das principais ocorrências de morte em todo o planeta. Mais pessoas morrem por tirar a própria vida do que por doenças como a Aids e o câncer. Além de determinadas frases que indicam uma tendência ao suicídio, a psicóloga Catarina explica que alguns comportamentos também são indícios da intenção do ato.

“O comportamento de isolamento social e afastamento pode ser indício de que  a pessoa não está bem. Os casos de suicídio e de tentativa estão associados, na grande maioria dos casos,  ao sofrimento mental. Então,  as pessoas podem começar a mudar o comportamento,  passar a descuidar da própria higiene, da saúde, passar a se isolar socialmente, diminuir contato com os amigos, com a família”, pontua Catarina. De acordo com a psicóloga, é necessário que amigos e familiares, ao perceberem sinais de intenções suicidas em uma pessoa, estejam dispostos a acolhê-la e ajudá-la.

“Às vezes a pessoa está tão debilitada que não tem essa iniciativa de procurar uma ajuda profissional. A melhor coisa que se pode fazer é, quando suspeitar da intenção de alguém ao suicídio, estar disposto a ouvi-la sinceramente, sem julgamento e sem querer impor o seu modo de ver a vida. Às vezes, aquela pessoa só precisa de uma escuta sincera e de um suporte e a partir daí, a pessoa pode fazer alguns direcionamentos para serviços de saúde mental, como a  profissionais de psicologia e psiquiatria, e existe também o Centro de Valorização à Vida, o CVV, formado por voluntários preparados para ouvir essas pessoas e que funciona 24 horas por dia”, completa Catarina.

Na Unimed Sergipe, para garantir o acompanhamento psicológico e tanto prevenir quanto tratar os transtornos emocionais, a operadora conta com um serviço de atendimento psicológico próprio, realizado no Núcleo de Atendimento Integral à Saúde (Nais), no bairro Salgado Filho, para clientes do plano Unimed Pleno. Além disso, possui convênio com diversas clínicas. Com o objetivo de tratar integralmente a saúde dos pacientes, a unidade também oferece atendimento psiquiátrico, com profissionais renomados do Estado. Mesmo com a pandemia de Covid-19, a Unimed Sergipe garantiu a continuidade dos atendimentos, de forma remota, tanto no atendimento próprio, quanto nas clínicas conveniadas.

Toda a atenção dispensada a seus clientes, também é voltada para seus colaboradores. Durante o mês de setembro, uma equipe multidisciplinar do Unimed Pleno está realizando visitas em todas as unidades da Unimed Sergipe realizando acolhimento e dinâmicas relacionadas ao Setembro Amarelo com todos os cooperados e colaboradores da operadora.

“Trabalhamos no sentido de que eles entendam que aqui têm um apoio de toda essa equipe para o que eles precisarem. Muitas vezes, podem acreditar que o que estão sentindo não seja um sintoma de ansiedade, por exemplo, ou de que este problema não pode ser tratado aqui, “explica a enfermeira Viviane Gomes, coordenadora interina do Nais.

Você pode querer ler também