ARACAJU/SE, 5 de novembro de 2024 , 2:49:45

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Terapia com laser: novidade no tratamento de calvície

Atualmente, as terapias estéticas com laser demarcaram grande espaço no mercado da cosmiatria. Dentre a gama de tratamentos oferecidos, há o espaço reservado de destaque para o tratamento coadjuvante de reversão da calvície: o laser de baixa potência, soft laser, cold laser ou low-level laser therapy (LLLT). 

 

Essa moderna técnica é denominada de baixa energia por possuir uma dose ideal de luz para cada aplicação em particular. Caso uma dose menor ou maior seja utilizada além ou aquém do fracionamento ideal, certamente o resultado terapêutico pode ser comprometido.

 

Segundo o cirurgião plástico Dr. Ricardo Araujo, diferentemente dos lasers de alta potência que são capazes de cortar ou queimar, o laser terapêutico usado na terapia capilar não gera calor ou desconforto quando é aplicado.

 

A aplicabilidade do laser terapêutico consiste na exposição do couro cabeludo à energia luminosa capaz de alterar biomoléculas através de reações fotoquímicas, sendo o seu mecanismo de ação um processo de fotoestimulação ou fotobiomodulação.

 

A fotobiomodulação com os LEDs (diodos emissores de luz) não causa dor ou danos à pele, que permite tratar grandes áreas, já que os aparelhos de LED são como painéis e usam energias extremamente baixas.

 

“A sua eficácia consiste na mudança do ciclo de crescimento do pelo, fazendo com que os fios saiam da fase natural de latência e voltem à fase de crescimento. É tanto indicado para homens quanto mulheres que sofram de calvície, que consiste em um afinamento e diminuição do comprimento dos fios”, informa Dr. Ricardo.

 

O tratamento com o laser de baixa intensidade varia de 45 segundos até alguns minutos, feitos três vezes por semana, com intervalos de um a dois dias. As sessões podem variar em número de dez a 20.

 

De acordo com o especialista, a terapia com LED é contraindicada em pacientes que fazem uso de medicações fotossensibilizantes, que têm melanoma ou doenças que se agravam ou são desencadeadas pela luz. A gravidez é outro fator que impede o tratamento.

 

“A terapia não faz renascer cabelo. A fototerapia com LED oferece uma nova modalidade terapêutica não invasiva, segura, indolor e com excelentes e concretos resultados para o paciente”, afirma o médico, que é também diretor-técnico do Huse e membro da Associação Brasileira de Cirurgia da Restauração Capilar.

 

Fonte: Assessoria

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