Cerca de 75 terceirizados da Petrobras, vinculados à empresa Brasitest, que atuam no campo de Carmópolis, estão em greve há quatro dias. Eles cobram melhorias das condições de trabalho e aumento de salário.
De acordo com o assessor do Sindicato Unificado dos Trabalhadores Petroleiros, Petroquímicos, Químicos e Plásticos nos Estados de Alagoas e Sergipe (Sindipetro/AL/SE), José Filho, a paralisação é por tempo indeterminado.
“Esses trabalhadores, que exercem a atividade de manutenção dos equipamentos da Petrobras, estão sofrendo há muito tempo e precisamos dar um basta. A estrutura é precária, não há fornecimento regular dos EPI (Equipamento de Proteção Individual) e os salários estão defasados. Os funcionários estão em greve há quatro dias e não sabemos se o movimento está gerando prejuízo para a empresa, já que tanto a Brasitest quanto a Petrobras ainda não se manifestaram”, disse o sindicalista.
Ainda de acordo com ele, os trabalhadores da Brasitest recebem os piores salários dentro da Petrobras e, além disso, o Fundo de Garantia do Tempo de Serviço (FGTS) não está sendo depositado corretamente.
“Apesar de trabalharem na área de desparafinação, os trabalhadores têm o pior salário dentro da Petrobras. Para se ter uma ideia, muitos recebem o salário mínimo. Sem falar no FGTS que não é depositado corretamente. É um absurdo. Enquanto as empresas não se manifestarem, a greve continuará por tempo indeterminado”, conclui José Assis.
Brasitest
A equipe de reportagem do AJN1 tentou contato com a empresa Brasitest, a qual os trabalhadores são vinculados, mas não obteve êxito.
Foto: Ascom/Sindipetro