Da redação, AJN1
Os trabalhadores da Empresa Brasileira de Correios e Telégrafos (ECT) – vinculada ao Ministério das Comunicações -, de todo o país entraram em greve por tempo indeterminado a partir desta terça (18). A categoria afirma que decidiu pela paralisação nacional em virtude de “retirada de direitos na folha salarial” em meio a pandemia e pela “preservação da vida”. Em Sergipe, são 86 agências e ainda não há um número exato de adesão desses funcionários nem a quantidade de agências que terão os serviços comprometidos.
A mobilização unifica as duas federações – Federação Interestadual dos Sindicatos dos Trabalhadores e Trabalhadoras dos Correios (Findect) e Federação dos Trabalhadores em Empresa Brasileira de Correios e Telégrafos (Fentect) – que representam os mais de 70 mil funcionários da Empresa.
De acordo com o secretário-geral da Fentect, José Rivaldo da Silva a greve nacional dos trabalhadores está sendo considerada por muitos como a mais importante dos últimos 20 anos. “De norte a sul do país, a categoria atendeu ao chamado e seus sindicatos filiados nessa luta importante pela manutenção dos direitos, benefícios e empregos. A expectativa é que a greve ganhe força a cada dia com a adesão dos trabalhadores em todo país, seja da área operacional, tratamento ou administrativo, tendo em vista a postura agressiva da direção da empresa, que quer a retirada e redução de direitos e benefícios de toda a categoria, conquistados através de muita luta”.
O sindicalista reforça que “a greve é contra a retirada de direitos e benefícios, pela manutenção dos empregos, pela preservação dos direitos já conquistados pela categoria e ratificada pela decisão do TST no julgamento em 2019. Nossa pauta não é por aumento salarial e sim pelo cumprimento da sentença normativa do TST”.
A AJN1 tentou contato com a assessoria de comunicação dos Correios em Sergipe, mas não obteve êxito. Tão logo consiga, o posicionamento da empresa será acrescido.