Contra as Reformas da Previdência, Trabalhista e a terceirização, trabalhadores sergipanos prometem sair as ruas no Dia Nacional de Paralisação, marcado para o próximo dia 28. A concentração acontece a partir das 14h, na praça General Valadão, de onde os manifestantes seguem em caminhada pelas ruas do centro da capital.
Várias assembleias de diferentes categorias foram realizadas e a maioria dos trabalhadores de Sergipe já decidiu que vai cruzar os braços. Já confirmaram participação na greve os trabalhadores do Ministério Público Estadual, assistentes sociais, nutricionistas, psicólogos, servidores do Judiciário, Embrapa, Codevasf, professores, servidores dos municípios de Nossa Senhora da Glória, Santa Luzia do Itanhy, Itabi, Estância, Arauá e Monte Alegre.
Nos próximos dias outras categorias devem deliberar sobre a adesão a greve geral. É o caso dos servidores públicos de Canindé do São Francisco, Poço Verde, Malhada dos Bois, Frei Paulo. De acordo com o presidente da Central Única dos Trabalhadores (CUT), o professor Rubens Marques, diante da pressão feita pelo movimento sindical e social alguns parlamentares de Sergipe estão recuando.
“Tem deputados que são incorrigíveis. É o caso de Laércio Oliveira, André Moura, Pastor Jony. São deputados que votam contra o trabalhador e não tem como mudar. Os demais estão mudando. Por conta da pressão popular, tomaram juízo. O deputado João Daniel é o único que desde sempre votou em favor dos trabalhadores”, disse o sindicalista.
Para o professor Dudu, o resultado da enquete que a CUT e o Sintese fizeram é expressivo. “Perguntamos em todo Estado: o que o povo deve fazer com os deputados e senadores que aprovarem as Reformas da Previdência e Trabalhista? Tivemos 13.139 pessoas que responderam, 94,68% disseram: Não reeleger nunca mais, esta foi a resposta dada por 94,68% dos entrevistados, mais de 12,4 mil. Mais de 500 pessoas responderam: tratar como traidor. Estamos divulgando o que a população pensa para mostrar que a vontade popular não está sendo respeitada por este Congresso”.