Trabalhadores terceirizados do Parque da Cidade, localizado na zona Norte de Aracaju, estão em greve desde a última segunda-feira (1º). Eles cobram empresa Barros e Souza, o pagamento dos salários, que estão atrasados há dois meses.
O diretor do Sindicato dos Empregados de Condomínio, Empresas de Asseio e Conservação do estado de Sergipe (Sindecese), Segundo Elder Mota, informou que os trabalhadores só retornarão às atividades quando os débitos forem normalizados.
“A informação que temos é que a Barros e Souza alega que a Empresa de Desenvolvimento Agropecuário de Sergipe (Emdagro) não fez o repasse pelos serviços prestados e está devendo cerca de cem mil reais. Mas nós não podemos ser penalizados por esse impasse entre elas. Com a greve, todo funcionamento do Parque está prejudicado”, disse o sindicalista.
Conforme a lei, 30% dos trabalhadores terceirizados permanecem em atividade, como explica Elder Mota. “Como determina a lei, deixamos o efetivo mínimo, mas mesmo assim os prejuízos ao Parque são inevitáveis porque esses trabalhadores são responsáveis por toda a manutenção. Sem eles, não tem como o Parque funcionar normalmente.
Emdagro
Procurada, a Emdagro confirma a falta de repasse a Barros e Souza e disse que está desde o ano passado tentando transferir a responsabilidade do Parque para a Administração Estadual do Meio Ambiente (Adema), em virtude da falta de recursos.
Barros e Souza
A empresa Barros e Souza não foi localizada para pronunicar-se sobre a paralisação dos funcionários.