A série “Tremembé”, que estreou na última semana, busca trazer a realidade dos fatos como ela é, mas utiliza de alguns recursos fictícios. A obra, disponível no Prime Video, dá foco a autores de crimes que chocaram o país.
“Tremembé” é baseada nos livros de true crime “Elize Matsunaga: A mulher que esquartejou o marido” e “Suzane: assassina e manipuladora”, escritos pelo jornalista Ullisses Campbell, que também assina o roteiro ao lado de Vera Egito, Juliana Rosenthal, Thays Berbe e Maria Isabel Iorio. A produção tem direção geral de Vera Egito.
Os principais criminosos retratados são Suzane von Richthofen (Marina Ruy Barbosa), Anna Carolina Jatobá (Bianca Comparato), Elize Matsunaga (Carol Garcia) e Daniel Cravinhos (Felipe Simas).
Outros encarcerados do presídio homônimo à série que são retratados: Christian Cravinhos (Kelner Macêdo), Alexandre Nardoni (Lucas Oradovschi), Roger Abdelmassih (Anselmo Vasconcelos) e Sandrão (Letícia Rodrigues).
O que é real e o que é ficção em “Tremembé”
Campbell e Egito deixaram claro à imprensa que toda a trama foi baseada nos livros publicados, além da versão do Ministério Público sobre cada um dos casos.
Não contemplamos a versão da defesa deles, contemplamos a versão da sentença. Então nos cinco crimes que a gente aborda é essa versão”, disse ainda Ulisses Campbell, em entrevista à CNN.
“Nos esforçamos ao máximo a retratar o que realmente aconteceu, principalmente no momento em que relatamos os crimes”, explica.
Focando nos principais acontecimentos da trama de “Tremembé”, é verdade que Matsunaga e Richthofen estiveram envolvidas em um relacionamento com Sandrão, uma depois da outra. O relacionamento de Cristian Cravinhos com um penitenciário também é fato.
Roger Abdelmassih, condenado a mais de 100 anos de cadeia, também fingiu estar doente na vida real a fim de tentar prisão domiciliar.
A entrevista de Suzane e Sandrão para o apresentador Gugu Liberato aconteceu da mesma forma que foi retratada na obra. Ele, inclusive, realmente a presentou com máquinas de costura de última geração.
Ao longo dos anos, a menina que matou os pais se tornou evangélica e esteve envolvida em atividades de costura.
Daniel Cravinhos se casou com a mulher que conheceu durante uma visita dela à penitenciária. Os dois se separaram em 2022.
No entanto, a ficção também teve papel para ajudar a relatar os fatos na produção. Os diálogos entre os personagens, por exemplo, foram construídos inteiramente pela equipe de roteiro.
A forma como Suzane e Elize se conheceram é fictícia.
Alguns nomes foram alterados, como o do detento que namorou Cristian Cravinhos, a menina que conheceu Daniel na cadeia e se casou com ele depois e a criminosa Poliana.
Fonte: CNN Brasil





