Da redação, AJN1
O sergipano Fernando Nascimento dos Santos, 24, foi um dos três mortos na explosão de uma metalúrgica em Cabreúva (SP), que deixou ainda dezenas de feridos. Natural de Cristinápolis, Fernando era conhecido por “Café” e trabalhava na empresa havia cerca de quatro anos. O acidente aconteceu nesta sexta-feira (1º).
Dois irmãos da vítima, que também são funcionários da metalúrgica, não estavam no local no momento do acidente. Eles estão acompanhando a liberação e o translado do corpo para o sepultamento, que ainda não tem data prevista. Por conta da tragédia, a Prefeitura de Cristinápolis emitiu nota de pesar e decretou luto oficial de três dias.
“Lamentamos profundamente a tragédia ocorrida na manhã desta sexta-feira, 1° de setembro, na metalúrgica de Cabreúva, São Paulo. Nossos corações estão pesarosos pelas dezenas de pessoas feridas e, com grande tristeza, informamos que um dos falecidos foi um querido cristinapolitano: Fernando Nascimento dos Santos, conhecido carinhosamente como Café, do Bairro Santa Clara. Neste momento de dor e consternação, estendemos nossos sentimentos de solidariedade a todas as vítimas e, de maneira especial, à família de Fernando. Que encontrem forças para enfrentar essa perda irreparável. Cristinápolis chora a perda de um de seus filhos, e nossos pensamentos estão com todos aqueles que foram afetados por essa terrível tragédia. Que a memória de Fernando seja honrada e que encontremos forças para seguir em frente juntos, buscando o conforto mútuo em tempos tão difíceis. O município decreta 3 (três) dias de Luto Oficial em respeito às vítimas desta terrível tragédia.”
Mais sergipanos
Além de Fernando, outros quatro sergipanos do município de Tomar do Geru estão entre as vítimas com ferimentos graves. Em nota, a Prefeitura de Tomar do Geru lamentou o ocorrido e se solidarizou comas famílias.
“A Gestão Municipal, em nome de toda população Geruense lamenta profundamente a tragédia ocorrida em Cabreúva\SP e expressamos nossa solidariedade às vítimas e suas famílias, especialmente às famílias de Tomar do Geru. Nossos pensamentos estão com todos os afetados por essa terrível situação.”
Irregularidades
De acordo com a Divisão Regional de Fiscalização do Trabalho, do Ministério do Trabalho e Emprego (MTE) e da prefeitura da cidade, a empresa não tinha alvará de funcionamento, além de possuir um histórico de desconformidades em suas operações, incluindo problemas como falta de manutenção em seus equipamentos.
*Com informações G1
