A Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (Capes) aprovou recentemente um novo ciclo do Programa Institucional de Bolsa de Iniciação à Docência (Pibid) na Universidade Federal de Sergipe (UFS). Após o ciclo 2022-2024 do programa, que celebrou os 15 anos de sua implementação na universidade, em alinhamento com a Política Nacional de Formação de Professores do Ministério da Educação (MEC), o novo período, 2024-2026, estabelecerá 41 núcleos de licenciatura distribuídos pelo estado de Sergipe.
Isso inclui 984 estudantes de cursos variados da UFS, 123 professores da educação básica vinculados à Secretaria de Estado da Educação e da Cultura (Seduc) e às Secretarias Municipais de Educação, além de 44 docentes da UFS, sendo 41 na função de coordenadores de núcleo e outros três docentes na coordenação institucional e adjunta do programa. Serão destinados R$ 925 mil mensais ao pagamento de bolsas para os participantes, totalizando, ao final do ciclo 2024-2026, um montante de R$ 21,275 milhões.
No ciclo anterior, a UFS alcançou a 7ª melhor avaliação do país, com 19 núcleos de licenciatura, posteriormente ampliados para 24, envolvendo 572 estudantes, 72 professores da educação básica e 24 docentes da UFS como coordenadores. Aproximadamente 50 escolas participaram desse ciclo, situadas nos principais municípios da região metropolitana de Aracaju, bem como em diversos municípios do interior de Sergipe.
Para o reitor da universidade, Valter Santana, “esse resultado é fruto da qualificação técnica oferecida pela UFS, que, associada a uma interação muito forte com a rede educacional do estado e dos municípios, propicia que a universidade tenha captado esse quantitativo de bolsas que vai facilitar a integração da nossa formação”.
Neste novo ciclo, a UFS concorreu com cerca de 285 instituições em um cenário de intensa competição e criteriosa avaliação das propostas. A universidade obteve uma expressiva nota de 192,7, em um total de 200 pontos, e uma média de 90,66 de 100 possíveis nos mais de 50 subprojetos submetidos. Outra novidade é a criação de núcleos em áreas como Alfabetização, Ciências Sociais, Música e Teatro, além das tradicionais áreas de licenciatura.
Para Dilton Maynard, pró-reitor de Graduação, deve-se destacar a parceria com a Secretaria Estadual de Educação e também com o envolvimento de secretarias municipais que abrem suas escolas para receber os grupos da UFS.
“A leitura que é feita é que, justamente após 15 anos de instalação do PIBID, desse programa importantíssimo para a formação inicial docente na UFS, a nossa instituição tem o trabalho reconhecido com a aprovação desse quantitativo de mais de mil bolsas, sendo mais de 900 bolsas destinadas a estudantes que atuarão em núcleos de formação inicial docente em escolas da rede pública de Sergipe”.
Com essa avaliação de destaque, a UFS terá, nos próximos anos, o maior programa de formação de professores de Sergipe e da região Nordeste, além de ser a segunda maior do Brasil, ficando atrás apenas da Universidade Federal do Amazonas (UFAM).
Para o coordenador institucional do Pibid na UFS, professor André Luiz Andre, “esse resultado só foi possível graças ao empenho das equipes administrativas, como a Prograd e o Departamento de Licenciaturas e Bacharelados (Delib), e ao trabalho dedicado dos nossos docentes, que inscreveram subprojetos para compor a proposta institucional aprovada. Estamos muito orgulhosos de continuar essa trajetória de impacto e excelência”.
Carolaine Guimarães é aluna do 8º período do curso de licenciatura em Geografia e foi bolsista do Pibid. Para ela, a experiência foi a “mais indescritível que tive nos anos iniciais da graduação, e de extrema importância para compreender e vivenciar a pluralidade da profissão na prática”.
Fonte: Ascom UFS