De acordo com os rankings universitários mais recentes da THE (Times Higher Education), o cenário global da educação superior parece estar mudando, com instituições ao redor do mundo sendo melhor ranqueadas do que as dos EUA, que antes eram as favoritas.
Nos últimos sete anos, o ranking geral da THE colocou a britânica Universidade de Oxford como a melhor do mundo. Os resultados de 2023 posicionaram Harvard em segundo lugar, enquanto a britânica Universidade de Cambridge ficou em terceiro lugar, saindo do quinto lugar em 2022 e ficando acima das instituições norte-americanas Stanford e MIT (Massachusetts Institute of Technology).
A famosa lista publicada anualmente inclui 1.799 universidades distribuídas em 104 países e regiões ao redor do mundo e se baseia em quatro critérios: ensino, pesquisa, transferência de conhecimento e prestígio internacional.
No ranking de 2023, 36 das 100 melhores universidades do mundo estão na Europa, com 15 delas nas primeiras 50 posições. Isso representa um aumento significativo em relação às 28 universidades europeias que estiveram entre as 100 melhores em 2011, quando o relatório World University Rankings foi lançado.
Veja quais são as 15 instituições europeias nas 50 melhores posições do ranking das melhores faculdades do mundo:
China sobe no ranking
Uma notável mudança no ranking das melhores universidades de 2023 é o aumento do número de universidades chinesas nas 100 melhores posições, indo de três instituições em 2019 para sete em 2023. No Top 100, a Austrália também tem sete, Hong Kong, cinco e Canadá, quatro instituições.
A lista completa pode ser consultada aqui.
Outros ranking das melhores universidades do mundo
Neste ano, não são só as famosas universidades que estão nas melhores posições, como divulgou o QS World University Rankings, um ranking anual da Quacquarelli Symonds que inclui 1,5 mil instituições ao redor do mundo. “As melhores universidades de 2023 são de países ao redor da Europa, Ásia e América do Norte”, eles afirmaram.
Na edição de 2023 do ranking, pouco menos da metade das 100 primeiras colocadas são faculdades dos Estados Unidos (27) e do Reino Unido (17).
Confira as universidades, com exceção das norte-americanas, nas primeiras 20 posições do QS World University Rankings:
- 2º. Universidade de Cambridge, Inglaterra
- 4º. Universidade de Oxford, Inglaterra
- 6º. Imperial College London, Inglaterra
- 8º. University College London, Inglaterra
- 9º. ETH Zurich e Swiss Federal Institute of Technology, Suíça
- 12º. Peking University,
- 14º. Tsinghua University, China
- 15º. Universidade de Edinburgh, Escócia
- 16º. Ecole Polytechnique Fédérale de Lausanne, Suíça
- 19º. Nanyang Technological University, Cingapura
Instituições de fora dos EUA sobem cada vez mais
Apesar dos rankings das melhores universidades do mundo serem relativamente comuns, com novas agências competindo com os mais reconhecidos ranqueadores – com diferentes critérios e metodologias para seus cálculos –, a maioria das listas parece ter resultados parecidos, com poucas variações.
“Atualmente, há rankings de melhores universidades, como o Webometrics, que incorporam critérios diferentes nos seus algoritmos, como presença digital, impacto da qualidade do conteúdo online e a conexão da universidade com outras redes de instituições”, segundo o Universityguru.com, que oferece informações de mais de 11 mil universidades ao redor do mundo. O UniRank University Ranking também traz informações sobre a visibilidade das instituições nas redes sociais.
Embora as instituições norte-americanas continuem dominando os rankings das 100 melhores, instituições internacionais de diversos países aparecem cada vez em maior quantidade.
O ranking de melhores universidades da Europa U.S. News 2022-2023 Best Global Universities começa com cinco instituições britânicas nas primeiras posições: Oxford, Cambridge, University College of London, Imperial College e King’s College.
Em seguida, no Top 10, estão ETH Zurich, Universidade de Edinburgh, Universidade de Amsterdam, Universidade de Copenhagen e Utrecht University, também na Holanda.
*Texto original publicado pela Forbes USA. Traduzido por Gabriela Guido.
