No último mês de maio, o valor da cesta básica em Aracaju sofreu um aumento de 1,96% em comparação com o mês de abril. Na prática, o aracajuano teve que desembolsar R$ 371 para levar os alimentos essenciais para casa. Mesmo assim, a capital sergipana está com o 22º maior custo para o conjunto básico de alimentos, entre as 27 pesquisadas pelo Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Sócio Econômico (Dieese). Em 12 meses, a variação foi de 7,59% e, nos cinco primeiros meses de 2017, ficou em 6,10%.
No mês passado, o custo da cesta em Aracaju comprometeu 43,04% do salário mínimo líquido (após os descontos previdenciários) e, em abril, o percentual exigido era de 42,21%. Já em maio de 2016, o comprometimento foi de 42,59% do salário mínimo.
Entre abril e maio, houve aumento no valor médio do feijão carioquinha (7,79%), carne bovina de primeira (3,03%), tomate (2,98%), pão francês (1,39%), manteiga (0,95%), café em pó (0,80%), e a banana (0,53%). Os demais houve retração: óleo de soja (-1,90%), açúcar (-1,34%), e o arroz agulhinha (-1,21%), leite integral (-0,53%), farinha de mandioca (-0,16%).
De acordo com os dados do Dieese, em 12 meses, dez produtos acumularam alta: manteiga (49.03%), farinha de mandioca (38,34%), café em pó (34,68%), tomate (18,91%), banana (17,46%), arroz agulhinha (8,93%), óleo de soja (7,25%), leite integral (1,63%), carne bovina de primeira (0,77%). As retrações foram verificadas nos preços: feijão carioquinha (-7,83%), pão francês (-4,97%), e o açúcar que não teve variação.
O trabalhador aracajuano, cuja remuneração equivale ao salário mínimo, necessitou cumprir jornada de trabalho, em maio, de 87 horas e sete minutos, maior que o tempo necessário em abril que foi de 85 horas e 26 minutos. Em maio de 2016, a jornada era de 86 horas e 13 minutos.
*Com informações Dieese