Da redação, AJN1
Em 2020, Sergipe teve uma produção de 360 milhões de litros de leite, variando 3,5% em relação a 2019, o que representa estabilidade e um robusto valor de produção, orçado em R$ 540,8 milhões, perfazendo um aumento de 20,4% na comparação entre os anos supracitados.
Os dados constam na Pesquisa da Pecuária Municipal (PPM 20201), divulgada nesta quarta-feira (29) pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), que fornece informações sobre os efetivos da pecuária existentes nos municípios, bem como sobre a produção de origem animal e o seu valor de produção.
A pesquisa mostra que, de todo o valor de produção de origem animal em Sergipe, que soma um total de R$ 650,3 milhões, somente o leite corresponde a 83,1%. De acordo com a supervisora do IBGE em Sergipe, Hellie Mansur, esse aumento foi resultado “do crescimento da demanda pelo leite cru para ser industrializado”.
Nesse sentido, explica Mansur, houve uma competição nos laticínios pelo pagamento do produtor para conseguir realizar a captação do leite. Inclusive, afirma a especialista, esse aumento da demanda não foi exclusivo de Sergipe, mas registrado em todo o país.
Em 2020, o Estado tinha 154.156 vacas ordenhadas, um número levemente menor do que o registrado em 2019 (154.322 vacas). No estado, Nossa Senhora da Glória lidera com o número de vacas ordenhadas (15.270), seguido de Poço Redondo (14.970) e Porto da Folha (11.890).
Maiores produtores
Os maiores produtores de leite no estado são: Poço Redondo (59.281 mi), Nossa Senhora da Glória (49.475 mi), Porto da Folha (38.933 mi), Gararu (26.364 mi) e Monte Alegre de Sergipe (23.993 mi). Somente Poço Redondo e Nossa Senhora da Glória somam quase ⅓ de toda a produção de leite no estado.
