Em janeiro de 2021, o comércio varejista em Sergipe apresentou recuo de 2,1% frente a dezembro na série com ajuste sazonal. A queda no mês anterior foi de 6,1%. Em dezembro de 2020, após sete meses com variações positivas, o volume das vendas do comércio varejista voltou a cair (-6,1%) e iniciou o ano de 2021 em declive. Os dados são da Pesquisa Mensal do Comércio (PMC) e foram divulgados pelo IBGE nesta sexta-feira (12).
Na comparação com janeiro de 2020, esse índice apresentou um recuo de 3,7%. Apesar de um recuo de 0,9% na receita nominal nas comparações entre dezembro de 2020 e janeiro de 2021, na comparação com o mesmo mês do ano anterior, essa receita apresentou uma variação positiva de 4,7%.
No comércio varejista ampliado, que inclui Veículos, motos, partes e peças e Material de construção, o volume de vendas em janeiro de 2021 também apresentou recuo de -0,7%. Em dezembro, esse recuo havia sido de -2,2%.
Mesmo com o recuo, em relação a janeiro de 2020, a variação foi positiva, com um aumento de 1,2%. Mas, o acumulado dos 12 últimos meses anteriores indicam um recuo no setor de 2,8%.
Cinco das oito atividades tiveram taxas negativas
A variação de -0,2% no volume de vendas do comércio varejista, em janeiro de 2021, na série com ajuste sazonal, teve taxas negativas em cinco das oito atividades pesquisadas: Livros, jornais, revistas e papelaria (-26,5%), Tecidos, vestuário e calçados (-8,2%), Móveis e eletrodomésticos (-5,9%), Hipermercados, supermercados, produtos
alimentícios, bebidas e fumo (-1,6%) e Combustíveis e lubrificantes (-0,1%).
Por outro lado, houve alta nos setores de Outros artigos de uso pessoal e doméstico (8,3%), Artigos farmacêuticos, médicos, ortopédicos, de perfumaria e cosméticos (2,6%) e Equipamentos e material para escritório, informática e comunicação (2,2%).
Vendas caem em 23 das 27 Unidades da Federação
De dezembro de 2020 para janeiro de 2021, na série com ajuste sazonal, a taxa média nacional de vendas do comércio varejista mostrou variação de -0,2%, com predomínio de resultados negativos em 23 das 27 UFs, com destaque para: Amazonas (-29,7%), Rondônia (-9,1%) e Ceará (-4,9%).
Por outro lado, influenciando positivamente, figuram quatro das
27 UFs, sendo as principais, em termos de magnitude: Minas Gerais (8,3%), Tocantins (3,7%) e Acre (1,1%).