Da redação, AJN1
Na manhã de hoje (12), os vigilantes da empresa Sacel, que prestam serviços à Fundação Hospitalar de Saúde (FHS), cruzaram os braços. Com isso, as portarias do Hospital Governador João Alves Filho ficaram desguarnecidas. A categoria alega falta de pagamento do salário referente ao mês de junho. Há, ainda, a possibilidade dos sentinelas paralisarem as atividades na Maternidade Nossa Senhora de Lourdes e também no Serviço de Atendimento Móvel e Ugência (Samu).
De acordo com assessor de comunicação do Sindicato dos Vigilantes de Sergipe (Sindivigilante), Hélio Rocha, enquanto as remunerações não forem pagas, os vigilantes não retornarão às atividades.
“Os nossos salários eram para ter sido pagos até o quinto dia útil do mês, bem como os tickets alimentação, mas até agora nada. Por isso, os vigilantes dcruzaram os braços. Avisamos que, se não for pago, a tendência é de espalhar a paralisação na Maternidade Nossa Senhora de Lourdes e também no Samu", diz.
Sem os vigilantes nas portarias, o hospital fica fragilizado, pondo em risco os pacientes, acompanhantes e funcionários do hospital, já que não há controle nenhum de quem entra ou sai da unidade.
Conforme Hélio Rocha, cerca de 200 profissionais estão sem salários ou tickets e a Sacel alega que o pagamento ainda não foi feito porque a Fundação Hospitalar de Saúde (FHS) está sem fazer os repasses a empresa pelos serviços prestados.
Nota
A FHS enviou nota à imprensa informando que os gestores da Secretaria de Estado da Saúde (SES) e da Fundação se reuniram na manhã de hoje com a direção da Sacel e, após apresentação e análises situacionais, as pendências entre a FHS e a empresa foram equalizadas e programadas.