Até o final de julho, a Vila do Forró continua como espaço de comercialização para os empreendedores do Artesanato, Economia Solidária e Moda Autoral, na Orla da Atalaia, em Aracaju. Neste período, eles esperam ampliar as boas vendas obtidas em junho, quando alcançaram mais de R$ 496 mil durante a realização do ‘Arraiá do Povo’.
Os 40 selecionados, nas três categorias, via editais do governo do estado, por meio da Secretaria de Estado do Trabalho, Emprego e Empreendedorismo (Seteem), encontram no evento uma estrutura pensada para que os pequenos empreendimentos estejam inseridos na movimentação econômica que o evento representa e obtenham renda por meio da oferta dos produtos culinários e artesanais da cultura sergipana.
Somente os 15 artesãos selecionados, nos 30 primeiros dias do evento, arrecadaram o total de R$ 105.173,78 em vendas no espaço da Vila do Forró. Para o artesanato, as vendas são ainda mais fortes no mês de julho, quando toda a atenção dos festejos fica totalmente voltada para a Vila do Forró, com o encerramento dos grandes shows no Arraiá do Povo.
“Julho é o mês em que a Vila do Forró recebe o maior fluxo de turistas. Sendo período de férias, muitos turistas encerram suas viagens no final do mês, aproveitando essa ocasião para adquirir lembranças do estado. É nesse momento que eles escolhem o artesanato local”, explica a diretora de artesanato e empreendedorismo, Daiane Santana.
No ano passado, em junho e julho, o artesanato sergipano comercializou o equivalente a R$ 212.320,00. A expectativa desse ano é superar estes números. Além disso, foram mais R$ 1.810,00 obtidos na ‘Segundona do Turista’, realizada às segundas-feiras na tradicional Rua São João, e mais R$ 4.910,00 no espaço ‘Vila do Povo’ montado pelo governo no Shopping Jardins.
Já os empreendedores da Economia Solidária, que levaram comidas típicas e alimentação diversa para a Atalaia, alcançaram o montante de vendas no total de R$ 376.470,61, no Arraiá do Povo, em junho, um aumento equivalente a 130,4% em relação ao São João de 2023.
O secretário da Seteem, Jorge Teles, destaca que ainda restam muitos dias para incrementar esse volume financeiro, que é totalmente revertido aos empreendedores. “O Arraiá do Povo e a Vila do Forró são espaços de oportunidade. São 60 dias que vão fazer a roda da economia girar e beneficiar diversas cadeias, desde o grande empreendedor até o pequeno, que tem oportunidade de comercializar seus produtos tipicamente juninos e participa desse investimento que o governo está fazendo”, avalia o gestor.
Moda Autoral
O espaço dedicado à Moda Autoral alcançou vendas totais correspondente a R$ 8.247,00 no mês de junho na comercialização de peças de vestuário e acessórios. A empreendedora Jaqueline Vasconcelos, que trabalha com crochê e traz a questão da singularidade e da autenticidade no cenário da moda autoral em específico, comemora os resultados obtidos.
“Esse espaço é importante para mostrar a diversidade que o termo autoral em si traz. É de extrema importância e relevância. As expectativas de vendas têm sido bem surpreendentes. Além disso, cada pessoa que entra, além das vendas, admira muito, sempre saindo com muitos elogios e com compras também”, conta.
Para a criadora de acessórios autorais, feitos a mão, Lucci Sousa Cruz, em sua primeira vez expondo na Vila do Forró, esta é uma chance de levar o nome da marca para o país e para o mundo.
“Estou muito feliz e lisonjeada de ter tido essa oportunidade de expor os acessórios aqui no Arraiá do Povo no meu estado, na minha terra natal, Aracaju. A Lucc é uma marca de acessórios autorais feitos a mão, com o alumínio, que é uma matéria-prima diferenciada muito voltada para a ecojoias. Eu e minha família trabalhamos há um ano e meio, e só agora tive a oportunidade de estar aqui no evento. Meu coração está radiante de felicidade. Acho maravilhoso esse espaço, que tem o cheiro de cultura e representa muito bem tudo o que nós criamos”, avalia a designer.
