ARACAJU/SE, 28 de janeiro de 2025 , 19:00:54

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Walmart fecha Bompreço da Rodoviária Velha

 

Da redação, AJN1

A loja Bompreço da Rodoviária Velha, na Praça João XXIII, no Centro da capital, vai ser fechada até o final do mês. A informação foi confirmada pelo presidente da Federação os Empregados do Comércio e Serviços do Estado de Sergipe (Fecomse), Ronildo Almeida, em entrevista ao programa Comando Geral da Rádio Jornal AM. A informação é que os cerca de 60 funcionários da loja serão remanejados para outras unidades do grupo. “Tivemos o cuidado de conversar com a direção da empresa sobre os empregados e ela nos garantiu que será colocada toda a estrutura da rede em Sergipe para que os funcionários sejam realocados nas lojas que ficarão abertas. Então não haverá desemprego”, assegurou o sindicalista.

Segundo ele, no contato mantido com a direção do grupo, a explicação foi que o fechamento da loja estaria relacionado ao processo de reformulação da rede, que deixará de usar o nome Bompreço e passará a utilizar a marca Walmart. Além disso, a rede está fechando todas as unidades que funcionam em prédio locados. No entanto, os funcionários que tiverem interesse serão absolvidos por outras lojas do grupo que irão permanecer em funcionamento.

“Não haverá desemprego. Isso de certa forma já traz um alivio muito grande. Pois, nessa crise do desemprego que seria um motivo preocupante”, explicou Ronildo Almeida, lembrando que já ocorreu no estado o fechamento de vários lojas Todo Dia, que também pertencem a rede Walmart.

A expectativa da Federação é que novas empresas ocupem os espaços criados com o fechamento das lojas e mantenham o nível de empregabilidade no comércio da capital.

Campanha Salarial

A Fecomse e sindicatos da categoria buscam viabilizar o processo de negociação da Campanha Salarial 2018 dos trabalhadores e trabalhadoras do comércio e serviços. Eles reivindicam, entre outros pontos, reajuste e aumento salarial e melhorias nas condições de trabalho. Apesar de a proposta ter sido aprovada nas assembleias gerais da categoria e já entregue ao setor patronal desde o ano passado, as discussões ainda não avançaram para o fechamento da convenção coletiva, cuja data-base é em janeiro.

Segundo Ronildo Almeida, a categoria está na expectativa para que as negociações sejam concluídas com brevidade. “É uma situação preocupante, e esperamos que o patronato não esteja aguardando a aplicabilidade da nova lei trabalhista para o processo de negociação. Não queremos acreditar que os patrões desse segmento desejem colocar em prática as reformas do subemprego, da mão de obra precarizada, a lei da humilhação e da escravidão”, argumenta.

O dirigente sindical diz ainda não ser possível aceitar a perda de direitos conquistados em anos de luta dos trabalhadores. “Não podemos abrir mão das garantias existentes nos contratos de trabalho do comércio e serviços, alterando a vida das pessoas. Modernizar significa garantir segurança e respeito ao ser humano, o que não está acontecendo com essas mudanças na legislação, que, inclusive, não podem ser aplicada nos contratos já existente”, avalia Almeida.

*Com informações Ascom Fecomse

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