Até o final do ano a população sergipana poderá contar com os benefícios do novo Parque Tecnológico de Sergipe, o SergipeTec. As obras do complexo, localizado no bairro Rosa Elze, estão em fase de conclusão, restando apenas o fim dos serviços de infraestrutura e paisagismo. A estrutura é erguida em uma área de mais de 120 mil m², no município de São Cristóvão, ao lado da Universidade Federal de Sergipe (UFS). Os recursos já passam de R$ 33 milhões e são oriundos do Governo do Estado, Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovação (MCTI), Financiadora de Estudos e Projetos (Finep) e Petróleo Brasileiro S/A (Petrobras).
As obras são coordenadas pela Secretaria de Infraestrutura e Desenvolvimento Urbano (Seinfra) e fiscalizadas pela Companhia Estadual de Habitação e Obras Públicas (Cehop). O secretário de Estado do Desenvolvimento Econômico e da Ciência e Tecnologia (Sedetec), Chico Dantas, visitou o local a fim de verificar o andamento dos serviços. Acompanhado do presidente do SergipeTec, Marcos Wandir, e do secretário executivo da Sedetec, Carlos Augusto Franco, ele esteve nos prédios do novo empreendimento.
Desde já, a edificação tem promovido uma maior visibilidade ao município de São Cristóvão e aquecimento da economia local, com valorização dos imóveis da região e calçamento das vias de acesso. Além dos benefícios iniciais, de ampliação das ações na área de biotecnologia, energia e tecnologia da informação e comunicação, o SergipeTec também vai ofertar cursos de capacitação gratuitos para a comunidade, serviço de tratamento do esgoto do colégio Armindo Guaraná e acesso dos alunos aos laboratórios de eletroeletrônica, física, química, biologia e informática.
Atualmente, o SergipeTec funciona em um prédio da Federação das Indústrias de Sergipe (Fies), localizado no Centro Administrativo Governador Augusto Franco, no bairro Capucho e trabalha com 23 empresas, gerando 260 empregos diretos. Com a conclusão da obra e a chegada de novas empresas, a comunidade do entorno (Rosa Elze e adjacências) irá contar com novas oportunidades no mercado de trabalho.
Para o secretário Chico Dantas, o novo parque representa um marco no desenvolvimento tecnológico em Sergipe e agregará valores que vão contribuir com a economia sergipana. “A segurança pública do nosso Estado terá um ganho muito grande, porque no novo Parque Tecnológico vai funcionar o laboratório de perícia científica, possibilitando assim melhores condições para obtermos resultados mais eficazes na área de segurança. É um grande avanço para o Estado”, disse o secretário ao ressaltar que o compromisso foi iniciado no governo Marcelo Déda e conta com o apoio integral do atual governador, Jackson Barreto.
De acordo com o diretor-presidente do SergipeTec, Marcos Wandir, o projeto de urbanização do Parque Tecnológico teve como princípios especiais a sustentabilidade ambiental e a aplicabilidade das técnicas que favoreçam o meio ambiente, aculturamento da sociedade, além, do retorno financeiro do investimento. “A ideia é voltada para a busca de soluções de ordenação do espaço, com uma abordagem ecologicamente correta, com oportunidades de negócios, geração de empregos e renda e inclusão social”, ressaltou.
Estrutura
A proposta do novo prédio é funcionar como centro empresarial composto por sete blocos, incubadoras de empresas, Instituto de Análises e Pesquisas Forense, Fábrica de Teste em Software, Núcleo de Energias Renováveis e Eficiência Energética de Sergipe, Incubadora em Energias Renováveis, e Centro de Pesquisa, Inovação e Difusão em Tecnologia de Sergipe. Além dessas, está em andamento uma estrutura de apoio que conta com laboratórios de informática, biotecnologia, salas de treinamento com computadores, salas de reuniões e videoconferência, auditório para 200 pessoas, centro catalisador de competências em tecnologia da informação e espaço de convivência.
O SergipeTec é uma associação privada, sem fins lucrativos, reconhecida como Organização Social Estadual. Tem a missão de promover o empreendedorismo, visando à inovação, competitividade e geração do conhecimento, trabalho e renda, através de indução de sinergia entre empresas, governo, academia e organizações de suporte e fomento; fornecimento de serviços de valor agregado e qualificação contínua do território
Fonte: ASN