ARACAJU/SE, 3 de maio de 2024 , 20:56:07

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Neste sábado, 20 de abril, é celebrado o Dia do Disco; conheça a origem da data e saiba como segue o mercado

 

Neste sábado (20), comemora-se o Dia do Disco. A data surgiu em 1978, no Rio de Janeiro, por iniciativa de saudosistas e colecionadores de discos, que escolheram o dia 20 de abril como uma homenagem ao cantor e compositor brasileiro Ataulfo Alves, que faleceu nessa mesma data em 1968.

A discografia de Ataulfo Alves é grande, com 320 canções, sendo uma das maiores da música popular brasileira. Além disso, intérpretes importantes, como Clara Nunes e os grupos Quarteto em Cy e MPB-4, fizeram versões de suas músicas.

O disco de vinil, no entanto, vai além de um simples formato de mídia. Ele é um objeto carregado de nostalgia, que proporciona uma experiência sensorial única para os amantes da música.

O vinil oferece uma qualidade de som diferenciada, mais quente e natural do que a maioria dos formatos digitais, agradando aos ouvidos mais exigentes. Além disso, há todo um ritual envolvido ao escutar um LP e até um valor sentimental de um produto passado de geração em geração.

Atualmente, há um movimento maior de discos de vinis, e até alguns lugares se dedicam a tocar somente LPs. Em 2023, por exemplos, 43 milhões de discos de vinis foram vendidos mundialmente, segundo dados da Recording Industry Association of America (RIAA). Em relação aos CDs, eles somam seis milhões de vendas a mais, o que marca o segundo ano consecutivo de crescimento desta mídia.

Como anda o mercado de disco de vinil no Brasil?

A forma de produzir e consumir música mudou. Assim, o que antes se limitava a apresentações em praças, evoluindo para shows mais elaborados e seguindo para a criação do disco de vinil, agora também se vislumbra ao ‘monopólio’ das plataformas digitais – que concentram bilhões de ouvintes.

Com isso, surgiu um pensamento comum de que o disco de vinil morreu em razão do colossal número que os streamings de música carregam. Ademais, a estratégia de artistas novatos começa justamente pela internet e suas vertentes. Mas, surpreendentemente ou não, os vinis permanecem vivos até hoje.

Segundo dados da Pro-Música, entidade que representa as principais gravadoras e produtoras fonográficas do Brasil, as vendas de discos representaram o formato físico mais comercializado nos seis primeiros meses de 2023, com faturamento de R$ 5 milhões. Em seguida, aparecem os CDs, que atingiram R$ 3 milhões.

Mas qual a razão para explicar este consumo e procura tão presente no dia a dia, visto tantas outras opções modernas? Os motivos variam, desde o poder de ter um meio diferente para interagir com música, até questões estéticas, como deixar as prateleiras de casa mais vivas e personalizadas com a ajuda das capas dos álbuns.

Não para por aí: o áudio do disco de vinil é frequentemente visto como um som de melhor qualidade do que o digital, e tido como mais aveludado e impactante do que CDs ou MP3. Ademais, os vinis já viraram itens de coleção para muitas pessoas – seja pelo valor sentimental ou financeiro que eles podem gerar.

Fonte: Alpha FM

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