A agência de classificação de risco Fitch rebaixou a nota de crédito do Brasil de 'BBB' para 'BBB-' e pôs ainda o rating sob perspectiva negativa. Apesar do rebaixamento, o país conseguiu manter o selo de bom pagador. Medida da agência põe o Brasil no último degrau que antecede o nível especulativo, o que leva os empréstimos que são tomados lá fora ainda mais caros.
A queda da nota de crédito acontece pouco mais de um mês após a agência Standard and Poor's rebaixar a nota do país para grau especulativo. A S&P justificou a "falta de habilidade" e "vontade" do governo Dilma Rousseff ao submeter um orçamento deficitário ao Congresso Nacional. A agência de risco Moody´s também rebaixou a nota do país em agosto para 'Baa3', colocando o país a um passo de perder o selo de bom pagador.
Especialistas explicam que manter o selo de bom pagador é essencial para o Brasil uma vez que grandes fundos internacionais possuem regras que impedem a aplicação em títulos de países com grau especulativo. A maior parte exige que ao menos duas agências classifiquem o país como grau de investimento.
