ARACAJU/SE, 27 de julho de 2024 , 1:10:51

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Aracaju tem alta no preço da cesta básica no 1º quadrimestre 

Da redação, AJN1

 

No primeiro quadrimestre de 2016, Aracaju acumulou alta no preço da cesta básica de 13,90%, assim como as demais capitais, com ênfase também, além da capital sergipana, em Belém (17,21%), Goiânia (13,88%), João Pessoa (12,66%) e Fortaleza (12,38%), conforme indica a Pesquisa Nacional da Cesta Básica de Alimentos, realizada pelo Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos (Dieese).

 

Com relação a abril, em 15 das 27 capitais do Brasil houve redução do custo do conjunto de alimentos básicos e em outras 12 foram observados aumentos. As quedas mais expressivas ocorreram em Brasília (-3,84%), Palmas (-2,97%) e Belo Horizonte (-2,35%) e as maiores altas foram verificadas em João Pessoa (3,96%), Recife (3,27%), Natal (2,61%) e Boa Vista (2,52%).

 

São Paulo foi a capital com maior custo da cesta básica (R$ 442,42), seguida de Florianópolis (R$ 438,56) e Rio de Janeiro (R$ 433,96). Os menores valores médios foram observados em Natal (R$ 334,49), Rio Branco (R$ 343,86) e Salvador (R$ 344,29).

 

Os menores aumentos ocorreram em Porto Alegre (0,60%), Curitiba (1,16%) e Porto Velho (1,94%).

 

Salário ideal

 

Com base no total apurado para a cesta mais cara, a de São Paulo, e levando em consideração a determinação constitucional que estabelece que o salário mínimo deve ser suficiente para suprir as despesas de um trabalhador e sua família com alimentação, moradia, saúde, educação, vestuário, higiene, transporte, lazer e previdência, o Dieese estima mensalmente o valor do salário mínimo necessário.

 

Em abril de 2016, o salário mínimo necessário para a manutenção de uma família de quatro pessoas deveria equivaler a R$ 3.716,77, ou 4,22 vezes mais do que o mínimo de R$ 880,00. Em março, o mínimo necessário correspondeu a R$ 3.736,26, ou 4,25 vezes o piso vigente.

 

Em abril de 2016, o tempo médio necessário para adquirir os produtos da cesta básica foi de 96 horas e 26 minutos, semelhante à jornada calculada para março, de 96 horas e 24 minutos.

 

Quando se compara o custo da cesta e o salário mínimo líquido, ou seja, após o desconto referente à Previdência Social, verifica-se que o trabalhador remunerado pelo piso nacional comprometeu, em abril, 47,64% dos vencimentos para adquirir os mesmos produtos que, em março, demandavam 47,63%. 
 

Com informações da pesquisa Dieese

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